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Covid-19

Representante comercial de 29 anos é vítima mais jovem da Covid-19 em Americana

Segundo a mãe de David Martins, ele não tinha doenças pré-existentes; rapaz completaria 30 anos neste domingo

Por Marina Zanaki

19 de junho de 2020, às 15h31 • Última atualização em 20 de junho de 2020, às 00h13

O representante comercial David Martins, de 29 anos, morreu na noite desta quinta-feira (18) no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi. De acordo com a família, ele havia testado positivo para o novo coronavírus (Covid-19).

Segundo sua mãe, a dona de casa Silvia Regina Martins, de 55 anos, David não tinha doenças pré-existentes e era ativo.

David Martins completaria 30 anos no domingo – Foto: Reprodução

“Ele gostava muito de cuidar da alimentação, de treinamento, era uma pessoa muito ativa. Foi uma surpresa muito desagradável”, contou Silvia.

Ele deu entrada no Hospital Municipal no dia 12 de junho com quadro de pneumonia e recebeu a confirmação da Covid-19 por teste rápido.

Ao longo da semana, seu quadro melhorou e a expectativa era que ele recebesse alta nesta sexta-feira (19). Contudo, ele teve uma piora na madrugada de quarta para quinta-feira.

A pressão arterial de David subiu, ele sofreu uma parada cardíaca e não resistiu. David morava no Jardim da Balsa e foi enterrado na manhã desta sexta-feira, no Cemitério Parque Gramado. Ele completaria 30 anos no domingo (21).

A Prefeitura de Americana informou que confirma mortes por coronavírus apenas quando recebe o resultado do exame PCR e que, até o momento, o resultado ainda não chegou ao município.

Até esta sexta-feira, o município registrava 16 mortes confirmadas pela doença. O número de infectados na cidade chegou a 273, com 189 curados.

Mortes em Americana

Na cidade, o primeiro óbito ocorreu no dia 27 de março e foi confirmado pela prefeitura em 3 de abril. Trata-se de um idoso de 64 anos, morador da Vila Rehder.

A segunda morte ocorreu no dia 4 de abril. A vítima era o fundador da FAM, Florindo Corral, de 70 anos, que pertencia ao grupo de risco e estava internado em São Paulo.

No dia 13 de abril, a Prefeitura de Americana anunciou a terceira morte pelo coronavírus. A vítima era o comerciante Alessandro Moitinho Pacheco, de 48 anos, morador do Jardim Ipiranga.

Ele estava internado no Hospital Dr. Waldemar Tebaldi e pertencia ao grupo de risco por ser hipertenso e diabético.

No dia 8 de maio, o governo municipal informou a quarta morte, de um homem de 60 anos, que era morador do Parque da Liberdade e estava internado em São Paulo.

Ele faleceu no dia 28 de abril, no Hospital do Servidor Público Estadual, na capital paulista. O paciente, segundo informou a prefeitura, estava em tratamento de câncer.

quinta e a sexta morte ocorreram na casa de repouso Flor de Liz, no bairro Santa Cruz, no último sábado (23). As vítimas eram duas moradores do local de 69 e 71 anos.

Morador de Americana, o enfermeiro Renan Daniel do Prado morreu neste sábado (30), aos 31 anos, e foi o sétimo óbito e o primeiro de um profissional da saúde no município.

Ele morava no bairro São Jerônimo e, há três anos, trabalhava em Piracicaba, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Piracicamirim.

oitava e a nona mortes foram de uma idosa de 83 anos e de outra de 81, respectivamente, ambas moradoras da casa de repouso Flor de Liz, estabelecimento que até agora já teve quatro óbitos pela doença. As mortes ocorreram na mesma semana, sendo a primeira no dia 2 de junho e a segunda no dia 4.

No dia 10 de junho, a Prefeitura de Americana informou mais três mortes. Os dois primeiros óbitos informados morreram no dia 4. Uma das vítimas era um idosa de 82 anos, moradora do Jardim da Paz, que sofria de problemas respiratórios, obesidade e diabetes. O outro era um idoso de 78 anos, morador do Parque Gramado – ele tinha hipertensão, obesidade e problemas respiratórios.

12ª morte foi de um homem de 59 anos, que estava internado no Hospital Municipal de Americana desde o dia 31 de maio. Ele era morador do Vale das Nogueiras e tinha problemas respiratórios.

A prefeitura recebeu a confirmação da 13ª morte pelo novo coronavírus no dia 13 de junho. Trata-se de um homem de 45 anos, que morava no Jardim Girassol. Ele faleceu no dia 7 de junho.

14ª morte pela Covid-19 na cidade foi informada no dia 15 de junho. O paciente era um homem de 33 anos, morador do bairro Jardim Brasil, que estava internado no Hospital Municipal e morreu no dia 14. Ele tinha obesidade e epilepsia.

No dia 16, a Prefeitura de Americana confirmou o 15º óbito, uma mulher de 64 anos, moradora do Campo Limpo. A vítima era diabética, fator que a incluía no grupo de risco.

Dois dia depois, o irmão da moradora do Campo Limpo também morreu pela Covid-19. O idoso de 68 anos, que vivia no mesmo bairro, faleceu após ficar internado por 16 dias. Ele foi a 16ª morte.

Podcast Além da Capa
A pandemia do novo coronavírus completa três meses com a certeza de representar o maior desafio da carreira de gestores públicos em saúde, como é o caso dos secretários que atuam em cidades da região. Nesse episódio, o editor Bruno Moreira conversa com os responsáveis pelas pastas em Americana, Santa Bárbara e Nova Odessa sobre a experiência forjada pela crise.

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