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Violência

Janeiro tem maior número de vítimas de homicídio na região desde 2018

Seis pessoas foram assassinadas, sendo duas em Americana, uma em Hortolândia e três em Sumaré

Por Ana Carolina Leal

28 de fevereiro de 2024, às 09h04

Francisco Graciano de Souza morreu aos 62 anos - Foto: Reprodução

A RPT (Região do Polo Têxtil) teve seis vítimas de homicídio em janeiro deste ano, sendo duas em Americana, uma em Hortolândia e três em Sumaré.

É o maior número deste tipo de crime em janeiro desde 2018, quando também seis pessoas foram assassinadas, de acordo com dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo.

Em janeiro do ano passado, a região registrou quatro ocorrências dessa natureza, enquanto janeiro de 2022 teve apenas uma.

Nos mesmos períodos de 2021 e 2020, foram cinco vítimas de homicídios cada. Em 2019, quatro assassinatos foram reportados durante o mesmo mês.

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Entre os casos ocorridos neste ano, destaca-se o homicídio de Luiz Henrique Fragoso de Araújo, 20, em Americana. Araújo foi baleado na noite de 3 de janeiro em frente à sua residência na Praia Azul. Suspeita-se que ele estivesse envolvido com o tráfico de drogas, vindo de Pernambuco.

Ainda em Americana, um homem de 38 anos, identificado como Fernando Aparecido da Silva, foi morto no dia 18 após ser esfaqueado pelo próprio sogro, de 62 anos.

O incidente ocorreu durante uma briga, onde Silva teria sido flagrado pelo idoso agredindo sua filha e neta.

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Em Hortolândia, Francisco Graciano de Souza, de 62 anos, perdeu a vida após ser baleado no abdômen durante uma tentativa de assalto no Residencial São Luiz.

Entre os casos em Sumaré, destaca-se o assassinato de Fernanda Tavares Barbosa, 35, encontrada morta em sua residência com ferimentos graves no rosto e na cabeça.

O companheiro dela, de 35 anos, acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) após cometer o crime.

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Questões emocionais

Para Rogério Nascimento Takiuchi, coronel da reserva da PM (Polícia Militar) e mestre em ciências policiais, o aumento nos homicídios pode estar relacionado a questões emocionais e pessoais, que são mais difíceis de serem prevenidas por meio de policiamento preventivo tradicional.

Questionada sobre os motivos por trás do aumento dos homicídios, a SSP afirmou que precisaria de mais tempo para fornecer uma resposta detalhada, uma vez que precisaria falar com todas as delegacias responsáveis pelas investigações desses crimes.

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