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decisão

Acusados de matar cabo do Baep em Santa Bárbara irão a júri popular

Data do julgamento vai depender do resultado dos recursos da defesa de dois dos três réus

Por Cristiani Azanha

29 de março de 2024, às 08h16

Três acusados de participarem do assassinato do cabo do 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) Leandro Silva Barbosa, 38, serão levados a júri popular.

O policial foi morto em uma emboscada em 19 de maio de 2023, no Parque do Lago, em Santa Bárbara d’Oeste. O processo segue sob sigilo de Justiça.

Policial foi morto em uma emboscada no dia 19 de maio de 2023 – Foto: Arquivo Pessoal

A data do julgamento ainda não foi definida, pois depende da análise do recurso da defesa dos réus Wilson Ribeiro da Costa (apelido Jacaré), que está preso, e João Paulo Vital dos Santos (Jhow), ainda foragido.

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A defesa do outro suspeito, Vinícius da Silva Nogueira (Caveira), não se manifestou. Ele também aguarda o julgamento preso.

Os três responderão por três crimes: homicídio, com agravantes de ter sido cometido mediante emboscada e contra policial militar; tentativa de homicídio, por terem tentado matar o homem que acompanhava Leandro no dia do crime, e por organização criminosa, já que o trio seria integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital).

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Mandante

O mandante do crime, identificado pela polícia como Luis Gustavo Contrim (Satã), morreu em confronto com o Baep no mesmo dia do assassinato do policial, no Santa Rita, em Santa Bárbara.

Segundo as investigações, o cabo do Baep teria ido ao local negociar uma moto elétrica. A negociação, entretanto, teria sido uma forma de atraí-lo para uma emboscada.

Leandro foi morto a tiros. Os criminosos também atiraram em direção ao colega do policial que estava do lado de fora do condomínio, mas ele não foi atingido.

Em seguida, Vinicius e Wilson fugiram e foram encontrados por policiais no Conjunto Habitacional Roberto Romano.

No local, a polícia apreendeu dois revólveres. Ambos teriam admitido os tiros contra o policial. Wilson, inclusive, seria um auxiliar de “disciplina” do PCC na cidade.

O outro acusado, João Paulo, fugiu junto com um quarto envolvido – Luis Gustavo Contrim, o Satã – que foi morto durante abordagem.

Os advogados dos réus foram procurados pelo LIBERAL, mas não retornaram os contatos até a publicação desta matéria.

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