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Cidades

MP denuncia três pelo assassinato de policial do 10º Baep em Santa Bárbara

Cabo Leandro Silva Barbosa foi morto em emboscada na manhã de 19 de maio, no Condomínio Amoreiras, no Parque do Lago

Por João Colosalle / Cristiani Azanha

02 de junho de 2023, às 08h18 • Última atualização em 02 de junho de 2023, às 09h34

Policial do Baep foi assassinado em uma emboscada armada em um condomínio no bairro Parque do Lago - Foto: Marcelo Rocha - Liberal.JPG

O MP (Ministério Público) apresentou, nesta quinta, uma denúncia contra três suspeitos de participação na morte do cabo Leandro Silva Barbosa, do 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar). O policial foi assassinado em uma emboscada na manhã de 19 de maio, no bairro Parque do Lago, em Santa Bárbara d’Oeste.

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A Promotoria acusou Vinicius da Silva Nogueira (de apelido Caveira), Wilson Roberto da Costa (Jacaré) e João Paulo Vital dos Santos (Jhow), que está foragido. Eles responderão por três crimes: homicídio, com agravantes como ter sido cometido mediante emboscada e contra policial militar; tentativa de homicídio, por terem tentado matar o homem que acompanhava Leandro no dia do crime; e por organização criminosa, já que o trio seria integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Leandro foi assassinado no Condomínio Amoreiras, no Parque do Lago, região periférica de Santa Bárbara.

Segundo as investigações, o cabo do Baep teria ido ao local negociar uma moto elétrica. A negociação, entretanto, teria sido uma forma de atrai-lo para uma emboscada. Leandro foi morto a tiros.

Leandro foi atraído para uma emboscada em condomínio no Parque do Lago – Foto: Arquivo pessoal

Em seguida, Vinicius e Wilson fugiram e foram encontrados por policiais no Conjunto Habitacional Roberto Romano. No local, a polícia apreendeu dois revólveres. Ambos teriam admitidos os tiros contra o policial. Wilson, inclusive, seria um auxiliar de “disciplina” do PCC na cidade.

O outro acusado, João Paulo, o Jhow, fugiu junto com um quarto envolvido – Luis Gustavo Contrim, o Satã – que foi morto durante abordagem. Jhow continua foragido. O LIBERAL não encontrou os advogados dos acusados.

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Outro suspeito preso no conjunto habitacional, João Vitor Gobeti, foi solto nesta quinta. O MP pediu o arquivamento do caso contra ele, por não ver provas de envolvimento. O advogado que o representa, Gustavo Mayoral, concordou com a Promotoria e disse que o cliente continua à disposição da Justiça.

A denúncia protocolada pelo MP não traz, no entanto, a motivação do crime. A Promotoria ainda aguarda laudos e perícias em celulares dos acusados e de outros investigados.

Além da investigação sobre o assassinato, tramita ainda uma apuração sobre a conduta dos policiais, já que parte dos presos acusa a corporação de tortura.

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