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Caso Maria Clara

Padrasto acusado de matar enteada tem júri marcado para 16 de maio, em Hortolândia

Data do julgamento dependia de último recurso da defesa, que estava sendo analisado

Por Cristiani Azanha

29 de março de 2024, às 08h20 • Última atualização em 29 de março de 2024, às 10h41

O júri popular do padrasto Cássio Martins Camilo, 30, acusado de estuprar e matar a própria enteada, Maria Clara Calixto Nascimento, de apenas 5 anos, foi marcado para o dia 16 de maio, às 11 horas.

O julgamento vai acontecer após mais de três anos do crime, que ocorreu em dezembro de 2020,  na casa da família, na Vila Real, em Hortolândia.

Maria Clara tinha 5 anos quando foi morta – Foto: Reprodução

A data ainda não tinha sido definida pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Hortolândia, André Forato Anhê, porque dependia de análise do recurso da defesa que pedia a impronúncia – ou seja, que o acusado não fosse levado a júri popular – e a desclassificação do crime de estupro contra a vítima. Mas o pedido foi rejeitado na 12ª Câmara Criminal do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).

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“A família espera por justiça, a mãe sempre repete que não vive, mas sobrevive após a perda da filha”, diz o  assistente de acusação, o advogado Antonio Gonzales.

A reportagem não localizou o advogado do réu. O defensor que consta no processo  informou ao LIBERAL que foi nomeado pela Defensoria Pública apenas para representá-lo no processo e não o acompanhará no júri.

CRIME

O corpo de Maria Clara foi encontrado em um terreno baldio, com sinais de estrangulamento e violência sexual. O crime aconteceu no dia 17 de dezembro.

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Segundo o MP (Ministério Público), no dia do crime, o réu estava sozinho com a criança, quando tentou molestá-la, mas ela gritou.

A vítima foi agredida e asfixiada. O corpo da menina foi colocado em um terreno e acabou localizada por uma moradora.

O homem foi preso pela polícia no dia seguinte, na casa de parentes, em Campinas.

Enquanto prestava depoimento na delegacia, várias pessoas conhecidas da vítima ameaçaram invadir a delegacia e pneus foram queimados em protesto. Ele continua preso na Penitenciária 2, de Sorocaba.

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