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CASO MÔNICA

Irmã de vítima rebate versão de gerente de posto preso por homicídio em Americana

Autor do homicídio disse aos policiais que Mônica Matias de Paula era garota de programa; irmã nega e afirma que os dois se relacionavam há quase um ano

Por Gabriel Pitor

20 de março de 2024, às 08h03 • Última atualização em 20 de março de 2024, às 08h50

Mônica Matias de Paula tinha 33 anos; corpo foi achado em área rural de Limeira - Foto: Reprodução / Redes sociais

A versão contada aos policiais pelo gerente de posto de combustíveis Helio Leonardo Neto, 47, preso no último domingo (17), em Americana, pelo assassinato de Mônica Matias de Paula, 33, foi rebatida pela irmã da vítima, Maria Aparecida de Paula, 56, em entrevista ao LIBERAL nesta terça-feira (19).

De acordo com o delegado Filipe Rodrigues de Carvalho, responsável pela ocorrência em conjunto com a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana, Helio disse aos agentes que se relacionava com Mônica, que seria garota de programa.

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No entanto, ele supostamente vinha sendo ameaçado por ela quanto à exposição do vínculo, já que sua esposa é pastora de uma igreja na cidade.

“Eu não tenho conhecimento sobre ela [Mônica] ser garota de programa. A gente sabe que ela teve um relacionamento com ele [Helio], sim. Inclusive, ele falou na delegacia que foram dois encontros só, mas ele está mentindo, porque a gente já sabe desse relacionamento deles há quase um ano”, rebateu a irmã.

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Ainda segundo Maria Aparecida, a família da vítima recebeu a notícia com muito “desespero e tristeza”, mas está feliz com o trabalho e a rapidez da Polícia Civil.

O advogado de Hélio, Amilton Rodrigues, foi procurado pela reportagem, mas disse que no momento não irá se manifestar.

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O gerente de posto está preso temporariamente devido ao homicídio e preso preventivamente por manter 80 armas de fogo, algumas delas não legalizadas, e mais de 16 mil munições na casa onde vivia, na região da Praia dos Namorados, em Americana.

Armas, munições e outros objetos apreendidos na casa do autor do crime – Foto: DIG de Americana / Divulgação

A defesa destacou que ele tem registro CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), mas nesta terça o Exército Brasileiro informou ao LIBERAL que abriu um procedimento para fazer o cancelamento e a suspensão do certificado.

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