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CRIME PREMEDITADO

Em interrogatório, gerente de posto de Americana diz que já planejava matar Mônica

Helio Leonardo Neto contou que, no dia do crime, vítima estava desconfiada

Por Gabriel Pitor

29 de março de 2024, às 08h16 • Última atualização em 29 de março de 2024, às 14h31

O gerente de posto de combustíveis Helio Leonardo Neto, 47, disse em interrogatório aos agentes da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana que já planejava matar Mônica Matias de Paula, 33, antes do crime ter sido consumado no último dia 4.

O corpo da moradora de Americana foi encontrado no dia 15 deste mês em uma área rural de Limeira, nas proximidades da empresa Suzano.

Corpo de Mônica foi encontrado em uma área rural de Limeira, perto da empresa Suzano – Foto: Polícia Militar e Reprodução / Redes sociais

O homem está preso temporariamente desde 17 de março por conta do homicídio. Ele também teve prisão preventiva decretada pela Justiça por manter 80 armas de fogo, algumas delas não legalizadas, e mais de 16 mil munições na casa onde vivia, na região da Praia dos Namorados, em Americana.

O LIBERAL tentou entrar em contato com a defesa de Helio, que não foi encontrada.

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No interrogatório, o acusado contou com detalhes como se deu o assassinato. Ele relatou que chegou a contratar um detetive particular para saber das localizações de Mônica e também para não trazer desconfiança de sua esposa – que teria recebido ameaças da vítima relacionadas à exposição dos encontros com Helio para programas, mediante pagamento.

“Tinha colegas meus que conheciam gente da pesada também e tentaram marcar encontro, mas não conseguiram. Até que eu falei para mim mesmo: vou resolver isso daí e fiquei matutando como ia fazer e, apesar de ter um monte de armas, pensei que não ia dar tiro porque ia manchar o carro”, disse o acusado aos agentes.

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Pesadelo

Ainda no documento é colocado que o “interrogado, desde o início, já tinha intenção de sufocá-la e dar fim ao pesadelo que vivia.”

No dia do encontro, Mônica chegou a demonstrar desconfiança em relação a Helio e, de acordo com o próprio acusado, questionou mais de uma vez se ele estava com ódio.

Durante a morte por sufocamento, nas proximidades de um motel em Limeira, ela teria falado para ele: “não, vou parar, eu sabia que você ia fazer isso porque você está com ódio de mim.”

Após o assassinato, Helio deixou o corpo nas proximidades da empresa Suzano e atirou o celular de Mônica pela janela, na Rodovia Anhanguera (SP-330).

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Helio alega que cometeu o homicídio para acabar com possíveis ameaças feitas por Mônica de exposição dos encontros amorosos.

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