Caso Mônica
Justiça decreta prisão preventiva de gerente de posto preso pelo assassinato de mulher
Motivo da prisão foi posse e porte ilegal de armas de fogo; ele ainda está detido temporariamente pelo homicídio de Mônica Matias de Paula
Por Gabriel Pitor
18 de março de 2024, às 21h36 • Última atualização em 18 de março de 2024, às 21h45
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/justica-decreta-prisao-preventiva-de-gerente-de-posto-preso-pelo-assassinato-de-mulher-2135853/
A Justiça decretou a prisão preventiva de Helio Leonardo Neto, de 47 anos, por manter 80 armas de fogo, algumas delas não legalizadas, e mais de 16 mil munições na casa onde vivia, na região da Praia dos Namorados, em Americana. Ele foi também foi preso temporariamente neste domingo (17), no mesmo município, após ter confessado que matou Mônica Matias de Paula, 33, moradora da Avenida Comendador Thomaz Fortunato, no bairro Chácara Letônia.
Ao LIBERAL, o advogado Amilton Rodrigues, que representa Helio, confirmou que ele tem registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador). “Ele é colecionador de armas”, comentou. “Tanto é que, no encontro onde houve a morte, ele foi desarmado”, disse o defensor.
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O arsenal foi encontrado pela Polícia Civil durante o cumprimento de um mandado de busca na casa do homem, aprovado pela Justiça devido ao então possível envolvimento do gerente de posto no assassinato de Mônica.
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Ao chegar no local, os agentes se depararam com o armamento guardado em diversos cômodos da residência. Foram apreendidos pistolas de grosso calibre, garruchas, revólveres, espingardas calibre 12 e rifles, de uso permitido e restrito, além de armas de airsoft. Já entre as munições estavam cartuchos de calibres e armas diversos, inclusive, de fuzil.
No mesmo dia, Helio foi preso pela manhã no posto de combustível onde trabalhava, na Avenida Abdo Najar. Com ele, a polícia encontrou uma pistola 9 mm e o carro, um VW Virtus, que foi usado no homicídio de Mônica, segundo os investigadores.
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Nesta segunda-feira (18), em audiência de custódia, o gerente teve a sua prisão preventiva decretada pela Justiça por conta de posse e porte ilegal de armas de fogo. Ele ainda cumpre prisão temporária devido ao homicídio – confessado por ele próprio para os agentes da DIG (Delegacia de Investigações Gerais).
A reportagem questionou o Exército brasileiro sobre o registro CAC de Helio, mas não recebeu resposta até a publicação desta matéria.