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Pet

A duas semanas do inverno, saiba como proteger os pets do frio

Médico veterinário dá dicas sobre quais cuidados adotar para deixá-los protegidos

Por *Stela Pires

05 de junho de 2022, às 11h38 • Última atualização em 05 de junho de 2022, às 11h39

A fisioterapeuta Ana Paula Tama Oioli com os pets Gamora e Drax; animais estão sempre de roupinhas para se protegerem - Foto: Marcelo Rocha _ O Liberal.JPG

O inverno ainda não chegou, mas o frio já deu as caras na RPT (Região do Polo Têxtil) com temperaturas baixíssimas atingindo a casa dos 6°C em Americana há alguns dias, e os cuidados que tomamos quando o tempo fica gelado também devem se estender aos pets da casa.

Naturalmente os gatos e cachorros já possuem mecanismos de regulação de temperatura que os auxiliam nos dias mais frios, tendo diferentes níveis de sensibilidade dependendo da raça de cada animal. Mas, por serem animais domesticados, os pets devem receber cuidados especiais neste período.

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De acordo com o médico veterinário especialista em clínica médica de pequenos animais e diretor do Hospital Veterinário Myourpet, Felipe Vilares, é possível identificar se o animalzinho está com frio observando o comportamento dele.

“Se o pet está num local que tem piso frio, num ambiente aberto, e ele entra buscando um sofá ou uma cama, pode ser indício de que ele esteja procurando um ambiente com a temperatura um pouco mais adequada”, disse Vilares.

De acordo com o veterinário, alguns cuidados podem ser tomados na rotina dos pets para eles não ficarem vulneráveis ao tempo frio. O ideal é que os animais estejam em um ambiente fechado, evitando o piso frio e sempre bem agasalhados com cobertores ou roupas.

A alimentação também pode ser uma aliada na hora de manter os animais quentinhos. A suplementação com rações “super premium”, sejam úmidas ou não, pode aumentar a ingestão de minerais, aminoácidos e gorduras de alta qualidade que ajudam a manter o animal aquecido.

Os passeios devem acontecer nos horários mais quentes do dia e em lugares com pouca circulação de outros cachorros, assim evitando a traqueobronquite infecciosa canina, comum no inverno. A doença é transmissível de cachorro para cachorro e causa tosse, febre, coriza e indisposição no animal. As vacinas devem estar em dia para que os passeios sejam mais seguros.

Os momentos mais quentes do dia também devem ser aproveitados para o banho de sol dos pets. “Como a gente domesticou esses animais e esses animais vivem com a gente, a nossa obrigação, o nosso papel, é trazer para eles conforto de modo geral”, disse o médico veterninário.

CUIDADOS NO DIA A DIA. A fisioterapeuta Ana Paula Tama Oioli, de 29 anos, é tutora de dois buldogues franceses, a Gamora, de três anos, e o Drax, de oito meses, e leva a sério os cuidados em relação ao frio.

Dentre as medidas que toma para deixar os cachorros mais aquecidos estão as roupinhas, janelas mais fechadas, água sempre em temperatura ambiente e cobertores nas caminhas e no sofá, lugares que os buldogues costumam ficar.

“E a fêmea tem bronquite, então faço inalação quando precisa”, disse Ana. Segundo ela, a inflamação costuma atacar quando está frio.

Os cuidados também se estendem aos passeios, que acontecem em horários que não estejam tão frios. “Normalmente eu tenho ido no horário das 13h e das 14h, que é um pouquinho mais quente”, contou.

Durante os passeios, Gamora e Drax também estão sempre de roupinhas para se protegerem.

*Estagiária sob supervisão de Valéria Barreira

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