Sedã
Novo Honda City evolui e fica parecendo versão menor do Civic
No geral, a aparência é a clássica, mas traz diversos detalhes que o deixam moderno e realmente atraente
Por Jorge Blancarte / Auto Press
15 de maio de 2021, às 09h27
Link da matéria: https://liberal.com.br/mais/motors/novo-honda-city-evolui-e-fica-parecendo-versao-menor-do-civic-1516397/
Ao longo de seis gerações, a Honda conseguiu colocar nas ruas 4 milhões de unidades do City em todo o mundo. Por conta da importância deste carro, a marca japonesa renovou-o para um sétimo estágio, que foi revelado na Tailândia no final de 2019.
Devido à pandemia, a Honda atrasou a chegada do sedã compacto em diversos mercados. No Brasil, o modelo, que é produzido desde a quinta geração, deveria ter sido renovado no início deste ano, mas por conta da Covid-19 os planos foram adiados.
Agora, a nova configuração hatch do modelo – que vai ocupar a faixa de mercado atual do Fit – deverá ser mostrada em novembro, enquanto a versão sedã fica para janeiro de 2022, vindo na sequência a nova geração do Fit, que será o primeiro modelo híbrido da Honda produzido no Brasil.
No México, porém, o modelo sedã desembarcou, vindo da Tailândia e foi avaliado na versão mais equipada – que custa por lá o equivalente a R$ 97 mil. O Honda City equivalente custa no Brasil R$ 98.700 hoje.
A nova geração do sedã oferece um design completamente renovado, que o faz parecer um pequeno Civic. No geral, a aparência é a clássica, com os três volumes bem-definidos, e traz diversos detalhes que o deixam moderno e realmente atraente.
Como um bom produto japonês, o City oferece alta qualidade de construção, mas não é requintado. Os plásticos nos painéis da porta e na parte superior do console central são duros, mas com uma textura tipo orvalho para ficar fosca.
Entre os equipamentos de comodidade, destaca-se a chave presencial para abertura das portas e ignição, com acionamento do motor por botão. No interior, o sedã conta com duas entradas USB e três tomadas de 12 volts para carregar dispositivos.
No sistema multimídia, o sedã tem uma tela sensível ao toque de 8 polegadas, com uma interface fácil de usar. Ele pode ser vinculado a um smartphone sem qualquer problema via cabo com Android Auto ou Apple CarPlay, e traz rádio, áudio de quatro alto-falantes e bluetooth. A tela também projeta a imagem da câmera de ré, que oferece três displays.
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Na Tailândia, este Honda City foi lançado com duas motorizações. A mais interessante, certamente, foi a 1.0 turbo de três cilindros, que rende 122 cv e 17,6 kgfm. Para o México, no entanto, a Honda apostou na manutenção do motor usado na geração anterior – o que deve se repetir em relação ao mercado brasileiro.
Trata-se do 1.5 aspirado com quatro cilindros. Agora ele rende 120 cv, com 14,8 kgfm de torque. No Brasil, este propulsor tem 115 cv e 15,3 kgfm de torque. A transmissão é manual de seis velocidades – na geração atual são cinco marchas ‑ ou um CVT automático com seis marchas.
CONCORRÊNCIA
O novo City encara um segmento bem concorrido, com rivais muito fortes, como Chevrolet Onix Plus, Nissan Versa, Volkswagen Virtus – no Brasil, ainda tem o Fiat Cronos e o Hyundai HB20S.
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O sedã da Honda tem boas qualidades para esta disputa, mas segue uma tradição de não apostar muito nos equipamentos de segurança. Além dos obrigatórios airbags frontais, ABS e controle de estabilidade, ela traz somente airbags laterais e de cortina, assistente de partida em rampa e o Honda Lane Watch, que projeta na tela do multimídia a pista da direita quando a seta é acionada. Nada que impressione.