motocicleta
Nova Honda XRE 300 adota o sobrenome Sahara e ganha em tecnologia, preço e visual
Modelo precisava se reposicionar para encarar a concorrência, principalmente da Yamaha XTZ 250 Lander
Por Eduardo Rocha / Auto Press
02 de dezembro de 2023, às 11h32 • Última atualização em 02 de dezembro de 2023, às 11h33
Link da matéria: https://liberal.com.br/mais/motors/nova-honda-xre-300-adota-o-sobrenome-sahara-e-ganha-em-tecnologia-preco-e-visual-2072995/
A Honda aproveitou a entrada em vigor do padrão de emissões M5 do Promot para renovar logo sua trail média XRE 300. E o motivo é simples: precisava reposicionar o modelo, em função da feroz concorrência, principalmente da arquirrival Yamaha XTZ 250 Lander.
A nova XRE 300 ganhou o tradicional sobrenome de Sahara e chega ao mercado em dezembro em três versões. Os preços são bem mais atraentes que os da antecessora – que no mercado eram vendidas por volta de R$ 30 mil.
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A versão Standard, sempre em cinza metálico, sai por R$ 27.090; a Rally, em vermelho, por R$ 27.690; e a Adventure, em bege metálico, por R$ 28.650 – a diferença de preço entre as versões se restringe a acessórios.
Nada foi mantido
Além do nome e do tamanho aproximado, quase nada da antiga XRE 300 foi mantido. A Sahara traz um novo chassi de berço semiduplo em aço carbono, baseado no usado na CRF 250F.
Já o motor é completamente diferente e se origina da mesma família do usado na CB 300F Twister.
Trata-se de um motor com menor diâmetro e maior curso do pistão, para conseguir um ganho de potência que pudesse compensar a restrição nas emissões.
Apesar de todo o trabalho de contenção de perdas, ele rende um pouco menos que o antigo propulsor. São 24,8/25,2 cv 5.750 rpm e 2,70/2,74 kgfm a 7.500 giros, com gasolina e etanol – em média, 0,5 cv e 0,05 kgfm a menos.
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A diferença agora é que o torque ficou maior na faixa entre 3 mil e 6 mil giros. Um outro ganho é a saída de cena do antigo câmbio de cinco marchas para a adoção de um novo, com seis velocidades e embreagem assistida e deslizante – que segundo a Honda reduziu não só o consumo como os ruídos.
Nesse processo de modernização, a Sahara passa a contar com um novo painel digital LCD Blackout com velocímetro digital, conta-giros analógico, relógio, indicador de marcha, do nível de combustível e da tensão da bateria e computador de bordo, além das luzes-espia tradicionais.
A Sahara ainda traz porta USB-C ao lado painel, sistema ESS – Emergency Stop Signal, que aciona automaticamente os piscas em frenagens bruscas – iluminação full-led e pisca-alerta.
Estilo dos modelos maiores
As linhas da Sahara seguem o estilo dos modelos maiores da marca, com a eliminação do antigo – e inútil – bico de pato sob o farol.
Com a frente mais verticalizada, o modelo ganha um aspecto mais robusto e valoriza a presença da roda dianteira de 21 polegadas.
O conjunto formado pelo reservatório de combustível, banco e laterais emprestam mais porte pelo grande volume na parte superior do modelo.
O tanque comporta 13,8 litros. Na traseira, todas as versões trazem um bagageiro.