SUV
Reestilização do Toyota Corolla Cross foi sutil, mas suficiente para encarar a concorrência
Desde seu lançamento, em 2021, o SUV é o segundo mais vendido no segmento, com média de 3.500 unidades mensais
Por Hernando Calaza / Auto Press
20 de julho de 2024, às 08h19 • Última atualização em 20 de julho de 2024, às 08h20
Link da matéria: https://liberal.com.br/mais/motors/reestilizacao-do-toyota-corolla-cross-foi-sutil-mas-suficiente-para-encarar-a-concorrencia-2215627/
O Toyota Corolla Cross chegou para brigar entre os SUVs médios-compactos – também definidos como C Small. Trata-se de um segmento relativamente novo, mas que vem ganhando volume rapidamente em mercados periféricos.
E os motivos são simples: são maiores que os modelos compactos, mas custam menos que os médios tradicionais, como Toyota RAV4, Volkswagen Tiguan. Honda CR-V ou Jeep Commander. Por aqui, o Corolla Cross enfrenta Jeep Compass, Volkswagen Taos, Chery Tiggo 7 e Honda ZR-V.
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Desde seu lançamento, em 2021, o carro da marca japonesa é o segundo mais vendido no segmento, com média de 3.500 unidades mensais – atrás apenas do Compass.
Em abril, após uma renovação de meia-vida, ele ganhou um novo desenho frontal e ajustou muitos detalhes para acompanhar a concorrência. As versões híbridas custam R$ 202.690 na XRV e R$ 213.010 na XRX.
Nessa renovação, a parte mecânica foi mantida, com as duas atuais opções de motor flex, o 2.0 de 167/175 cv e o 1.8 de ciclo Atkinson do sistema híbrido, conjunto que gera no total 122 cv, gerenciados por câmbio CVT.
DESENHO
Como se trata apenas de um redesign, a plataforma TNGA não foi tocada, nem o padrão geral dos painéis, focando as novidades na dianteira e alguns toques na traseira.
O Corolla Cross deixa de lado a grande grade estilo boca de peixe e a substitui por uma peça que integra para-choque com aberturas em colmeia e é separada do capô por uma guarnição fresada e outra na cor da carroceria.
O efeito da nova dianteira é uma aproximação visual de modelos elétricos. Por outro lado, parece frágil ou fácil de quebrar em um toque.
No primeiro caso aplica-se o mesmo às versões 100% a combustão e híbridas, no segundo, a marca comentou que é uma peça independente da inferior e que é alterada como faria com a grelha normal.
LUZ
Outra novidade no Corolla Cross são os faróis das versões de topo, que trazem o DLR numa linha que corta horizontalmente o conjunto ótico, com faróis abaixo e piscas sequenciais acima.
Por fim, na traseira permanece o grande escape sob o para-choque, que tem a parte traseira pintada de preto para torná-la menos visível.
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A novidade mais recente é que as versões de topo agora oferecem carregador de celular por indução, ar-condicionado dual zone e porta traseira com abertura elétrica, que abre por botões na cabine, sob a luz de placa ou passando o pé sob o para-choque.
Por dentro, o Corolla Cross permanece praticamente o mesmo. O design não muda, nem os plásticos duros na parte superior e emborrachados na frente do painel.
Uma novidade vem no freio de estacionamento, que abandona o pedal de acionamento no piso do lado esquerda e passa a ser elétrico em toda a linha.
Na parte traseira, além da tampa traseira motorizada, o porta-malas não muda. Manteve o espaço, de 440 litros.
Sob o assoalho há um estepe de 155/70 D17 em roda de aço, que permite dirigir a até 80 km/h, em substituição temporária a um dos originais, que têm 225/50 R18.
TECNOLOGIA
Outra mudança foi na central multimídia. A tela cresceu de 8 para 9 polegadas e eliminou vários botões, mas manteve alguns controles físicos. Embora não tenha GPS interno, conta com espelhamento por meio de Android Auto e Apple CarPlay sem fio.
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Na parte de segurança, o crossover da Toyota não chega a agregar novos recursos, mas agora conta com controle de cruzeiro adaptativo mais evoluído, que tem Stop & Go.
Além disso, ele traz 7 airbags, monitoramento de faixa, aviso de tráfego cruzado e alerta de colisão com freio autônomo mesmo em baixas velocidades, para manobras de estacionamento.