VARA DO TRABALHO
Justiça de SB nega pedido de reavaliação dos bens do União Barbarense
Clube alegou defasagem do valor que norteia o leilão de suas propriedades; diretoria vai recorrer
Por Rodrigo Alonso
09 de outubro de 2021, às 08h56
Link da matéria: https://liberal.com.br/esporte/esportes-da-regiao/justica-de-sb-nega-pedido-de-reavaliacao-dos-bens-do-uniao-barbarense-1633840/
A Vara do Trabalho de Santa Bárbara d’Oeste negou nesta quinta-feira (7) o requerimento feito pelo União Barbarense para reavaliação dos bens do clube, que estão em leilão.
O diretor jurídico do Leão da 13, Régis Godoy, afirmou que vai recorrer da decisão no TRT-15 (Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região).
O lance mínimo do leilão, que segue até o próximo dia 20, é de R$ 18,5 milhões, exatamente a metade do valor total das propriedades, avaliadas em R$ 37,1 milhões no ano de 2017.
Régis argumenta que esse parecer está “defasado”, pois já se passaram quatro anos desde então. Portanto, em 13 de setembro, ele solicitou uma nova avaliação à Justiça.
A juíza Mari Angela Pelegrini indeferiu o pedido. “Eventuais diferenças do preço do imóvel serão corrigidas com base no preço de mercado, ou seja, com base na oferta dos terceiros interessados quando da venda pelo corretor”, escreveu.
O advogado do União Barbarense, então, vai apelar para esferas superiores. “Eu sei que o União deve, que é justo pagar, mas acredito num processo mais justo atualizando o valor. Então, vou continuar brigando”, declarou.
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Os bens do Leão – o estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães e a sede social – foram colocados à venda pela Justiça em virtude de um processo piloto composto por cerca de 80 ações trabalhistas contra o clube, que totalizam uma cobrança de aproximadamente R$ 15 milhões.
Os lances devem ser enviados para o e-mail contato@galeriapereira.com.br até as 14 horas do próximo dia 20.
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Caso ninguém faça propostas até essa data, o leilão passará a ser na modalidade “venda direta”, com validade até 20 de janeiro de 2022, às 14 horas. Dessa forma, nesse intervalo, os imóveis serão vendidos para a primeira pessoa que oferecer o valor mínimo.
Toda essa situação acontece no ano do centenário do Antonio Guimarães, que completou um século em 22 de maio.