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crime

Polícia conclui inquérito e indicia vereador de Sumaré por homicídio qualificado

Sirineu Araújo responde em liberdade por assassinato que ocorreu no Maria Antônia; ele alega legítima defesa

Por Cristiani Azanha

13 de março de 2024, às 08h29 • Última atualização em 13 de março de 2024, às 10h54

A Polícia Civil finalizou o inquérito policial que apura o envolvimento do vereador Sirineu Araújo (PL), de Sumaré, no assassinato de Rafael Emídio da Silva, 39, em uma rua movimentada na região do bairro Maria Antônia, em agosto de 2023.

O vereador Sirineu Araújo voltou aos trabalhos na Câmara de Sumaré – Foto: Câmara de Sumaré/Divulgação

Ele foi indiciado por homicídio qualificado com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O parlamentar, que responde em liberdade, alega legítima defesa.

O delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Lúcio Antônio Petrocelli, considerou que tem todos os elementos informativos e está  convencido quanto aos indícios suficientes de autoria e materialidade do vereador no crime.

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O inquérito foi entregue ao Fórum para apreciação do MP (Ministério Público), que vai decidir se vai ou não oferecer a denúncia ou ainda determinar novas apurações da Polícia Civil sobre o caso.

O advogado de Sirineu, Alexandre Sanches Cunha, disse que ele vai continuar colaborando em busca da verdade. O parlamentar também foi procurado pela reportagem, mas não comentou o assunto.

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No mês passado, a defesa de Sirineu procurou a Polícia Civil para denunciar que as padarias do vereador foram roubadas e ele teria sido ameaçado de morte. Seu escritório também teria sido alvo de atos de vandalismo.

Na ocasião, o advogado disse que era prematuro afirmar que os ataques seriam retaliações de organizações criminosas ou perseguição política.

Sirineu, que responde em liberdade, ficou afastado por dois meses das atividades parlamentares, mas já retomou o trabalho. O afastamento ocorreu a pedido do próprio vereador, que alegou motivos pessoais.

CRIME

O homicídio ocorreu no fim da tarde do dia 19 de agosto de 2023, na Rua José Gomes de Oliveira. Rafael foi atingido à tiros e atropelado pela caminhonete do vereador. Na época, vídeos sobre o crime foram compartilhados em grupos de WhatsApp.

Conforme laudo do IML (Instituto Médico Legal), Rafael tinha nove perfurações causadas por arma de fogo: três na região do tórax, uma no abdômen, uma no antebraço esquerdo, três na coxa direita e uma na panturrilha esquerda. Um disparo também pegou de raspão no glúteo esquerdo. Ele sofreu fraturas em diferentes locais do corpo.

Quando prestou depoimento à Polícia Civil, dias depois do crime, o vereador admitiu ter matado Rafael, mas alegou que era ameaçado de morte pela vítima, que tinha passagem pela polícia por diversos crimes, inclusive homicídio.

Segundo Sirineu, mesmo baleado Rafael se levantou e atravessou na frente do veículo. O vereador deu partida e o atropelou, mas disse que só no dia seguinte, por meio de notícias veiculadas nas redes sociais, tomou conhecimento de que realmente tinha passado por cima da vítima.

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