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Sumaré

Polícia Civil investiga homicídio brutal em Sumaré

Estudante teve o crânio esmagado, a língua cortada e foi jogado em uma ribanceira na região do Matão

Por Leonardo Oliveira

04 de novembro de 2020, às 11h24 • Última atualização em 04 de novembro de 2020, às 11h31

A Polícia Civil de Sumaré abriu inquérito para investigar o assassinato do estudante Gustavo Cardoso dos Santos, de 26 anos, ocorrido na madrugada do último domingo. Ele teve a língua cortada, o crânio esmagado e foi jogado em uma ribanceira na região do Jardim Matão.

As informações são do delegado Marcelo Moreschi, responsável pela investigação do caso. Gustavo morava em Monte Mor e foi com um amigo a uma festa que acontecia em Sumaré depois de saber do evento pelas redes sociais. Lá, ele desapareceu e foi encontrado morto horas depois.

Gustavo Cardoso – Foto: Facebook / Reprodução

Em depoimento ao delegado, esse amigo disse que, durante a festa, Gustavo resolveu sair para “dar uma volta”. Instantes depois, por volta das 1h30, disparos foram ouvidos e, por isso, o dono do imóvel resolveu acabar com a confraternização. As pessoas que estavam no local se dispersaram e a vítima não foi mais vista.

Na manhã do domingo, populares encontraram o corpo de Gustavo em uma ribanceira próxima ao Condomínio Residencial Barra Bonita, que fica próximo a chácara onde a festa aconteceu.

“Ele tava bem machucado. Requintes de tortura, bastante violência no rosto. Arrancaram a língua, jogaram um bloco de concreto, teve esmagamento de crânio. Bastante lesão pelo rosto, marca de faca”, disse o delegado em entrevista ao LIBERAL.

Também havia ferimentos no crânio, provocados por arma de fogo, e machucados por tentar se defender usando o antebraço. A vítima não tinha antecedentes criminais e não tinha “inimigos”, segundo o amigo ouvido pela polícia.

O local do crime até possui uma câmera de segurança, mas sem a tecnologia para gravação das imagens. Uma câmera de um condomínio residencial encontrada pela polícia mostra um veículo preto estacionando na festa – desse automóvel teriam partido os disparos. Não foi possível, no entanto, saber o emplacamento do carro.

As investigações seguem agora na tentativa de identificar o autor do crime. O delegado responsável afirma que a família de Gustavo será ouvida na tentativa de apontar alguém que pudesse ter algum problema com o rapaz. Além disso, tentará encontrar novas imagens para solucionar o crime.

O caso foi registrado como homicídio consumado no plantão policial de Sumaré.

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