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Cidades

‘Sonhos foram interrompidos’, diz pai de jovem que foi morto ao tentar defender motorista durante assalto

Jovem voltava do trabalho quando presenciou o assalto e tentou intervir; suspeito ainda não foi identificado

Por Paula Nacasaki

01 de abril de 2024, às 15h33 • Última atualização em 02 de abril de 2024, às 00h11

A vítima Felipe Leandro, de 27 anos, morava em Sumaré - Foto: Reprodução

“Sonhos foram interrompidos”. Essa foi a frase de Lucimar Leandro, de 53 anos, pai do jovem Felipe Leandro, de 27 anos, que foi morto a facadas no domingo (31) após tentar impedir que o motorista do ônibus em que estava fosse assaltado, na Rodovia Anhanguera (SP-330).

Nesta segunda-feira (1°), o pai de Felipe conversou com o LIBERAL e relatou que o filho retornava do trabalho no coletivo da linha 637, que faz o trajeto Campinas – Picerno (Sumaré), quando aconteceu a fatalidade.

O jovem, que era morador do Jardim Picerno 1, em Sumaré, trabalhava em uma loja de um shopping de Campinas. Segundo o pai, esse emprego foi a realização de um de seus sonhos e o próximo era ingressar em uma faculdade pública de Direito, curso para o qual estava estudando para tentar uma vaga na Universidade de São Paulo (USP).

“Infelizmente os sonhos foram interrompidos. Agora fica uma saudade imensa”, lamenta Lucimar. Segundo ele, o filho era muito inteligente, “possuía um senso crítico apurado e sempre muito alegre”.

Família agora espera que as imagens captadas dentro do coletivo possam dar celeridade na identificação e localização do homem que matou seu filho.

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Em nota, a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), lamentou o ocorrido e afirmou que está à disposição das autoridades para informações adicionais”.

O velório e sepultamento serão realizados no Cemitério da Saudade, em Sumaré, às 14h30 e 16h30, respectivamente.

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