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Covid-19

Sem casos confirmados na Região do Polo Têxtil, variante Delta exige atenção

PUC-Campinas faz alerta sobre transmissibilidade da variante, que se agrava com liberação de atividades

Por Marina Zanaki

24 de agosto de 2021, às 19h59 • Última atualização em 24 de agosto de 2021, às 20h00

Mesmo sem casos confirmados da variante Delta do novo coronavírus (Covid-19) na RPT (Região do Polo Têxtil), a circulação da cepa exige atenção. Boletim do Observatório PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas faz um alerta para o risco de maior transmissibilidade da variante, situação agravada com liberação das atividades econômicas sem restrições.

Prefeito de Santa Bárbara d’Oeste, Rafael Piovezan (PV) usou as redes sociais na segunda-feira para alertar a população para o aumento da cepa.

“Temos visto aumento de infecções e internações causadas pela variante Delta em todo o mundo e em nosso o estado. Na região e em Santa Bárbara não vai ser diferente. Por isso faço esse alerta, a variante pode causar grande número de casos e o aumento na ocupação dos leitos”, destacou o prefeito.

A Secretaria de Saúde barbarense informou que não recebeu até o momento nenhum resultado de exame com identificação ou suspeita da cepa na cidade.

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A mesma resposta foi informada pelas cidades de Americana, Nova Odessa, Sumaré. Hortolândia não respondeu. No interior, já há casos confirmados da Delta nas cidades de Piracicaba, Valinhos, Mogi Guaçu e Itapira.

“A percepção de risco de nossa população em geral segue muito ruim e é necessária uma melhor compreensão das atividades de maior ou menor risco. Por exemplo, frequentar restaurante que possua um ambiente fechado e com pouca ventilação, neste momento, não é seguro, apesar da liberação oficial para essa atividade, uma vez que muitas pessoas compartilharão o mesmo ar – que pode estar ‘contaminado’ com o vírus, visto que todas sentadas às mesas estarão sem máscaras”. alertou o Observatório.

“Em ambientes fechados com pouca ventilação, o ideal é utilizar uma máscara N95/PFF2, pois é a única com capacidade de filtração para aerossóis, e permanecer no local pelo menor tempo possível”, orientou o Observatório PUC-Campinas.

Um levantamento da Fundação Oswaldo Cruz apontou que 39% das amostras sequenciadas no Estado de São Paulo em julho correspondiam à variante Delta. “São dados muito preocupantes, pois podemos vir a enfrentar situação semelhante à de outros países em algumas semanas”, alertou o Observatório.

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