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Região

Taxa de transmissão da Covid-19 cai na região após novo pico de casos

Estabilização da pandemia vai depender do surgimento ou não de uma nova variante ou subvariante, diz pesquisadora

Por Ana Carolina Leal

21 de agosto de 2022, às 09h39

Idosos recebem a 4ª dose da vacina que protege contra a Covid-19, em Americana - Foto: Marília Pierre - Prefeitura de Americana

Depois de um novo pico de casos entre maio e julho, a taxa de transmissão do coronavírus voltou a ficar abaixo de 1 na região de Campinas, segundo dados da plataforma SP Covid-19 Info Tracker, que passou a fazer o monitoramento em setembro de 2020.

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O índice chegou a 0,89 nesta semana. O número demostra que um grupo de 100 pessoas com o vírus pode infectar outras 89, ou seja, trata-se de um recuo das infecções. Em fevereiro deste ano, a taxa de transmissão era de 1,07 e, em janeiro, atingiu 1,63.

Coordenadora do projeto e pesquisadora da USP (Universidade de São Paulo), Marilaine Colnago afirma que a estabilização da pandemia vai depender do surgimento ou não de uma nova subvariante.

“Com o cenário atual, acreditamos que dê uma estabilizada, mas se surgir uma variante ou subvariante, a situação muda de novo, porque aí as pessoas já estão de novo suscetíveis a pegar e transmitir. Por isso que ficamos em estado de alerta, monitorando, porque a maior preocupação é a chegada de uma variante ou subvariante”, diz.

Como precaução, a pesquisadora ainda recomenda o uso de máscaras em ambientes fechados. “Há muita confusão entre estar gripado, com Covid. E as pessoas que estão gripadas não testam e também não ficam em casa, então, na dúvida, acho mais prudente usar a máscara”, afirma.

Em Americana, segundo a prefeitura, o cenário da Covid-19 vem se mantendo da mesma forma que no restante do Estado, com queda na taxa de transmissão e, consequentemente, na de internação.

Nesta sexta-feira, cinco dos 18 leitos com respiradores estavam ocupados no município. E apenas um dos 25 sem respiradores era usado. A cidade tem 44.728 casos positivos da doença e 991 mortes. Desde maio, 32 pessoas morreram pela doença – destas, 31 eram idosas.

Em Santa Bárbara d’Oeste, foram contabilizados 40.163 casos e 904 mortes. Segundo a Secretaria de Saúde, na sexta-feira não havia pacientes internados em decorrência da Covid na rede pública municipal.

“Ainda não é possível afirmar, com 100% de certeza, se as contaminações por coronavírus na cidade e região seguirão em queda nas próximas semanas ou meses. Entretanto, a pasta tem observado que, não apenas os indicadores do município, mas de toda a região de Campinas, têm apresentado uma constante queda nas últimas semanas”, informou a secretaria.

No município de Sumaré, foram registrados desde o início da pandemia 42.977 casos positivos de Covid e 1.106 óbitos em decorrência da doença. Neste momento, afirma a Secretaria de Saúde, o número de internação de pacientes com sintomas do coronavírus, reduziu significativamente na UPA Macarenko.

Também na RPT (Região do Polo Têxtil), Hortolândia contabilizou, até o momento, 37.692 casos da doença e 871 mortes. Em Nova Odessa, 11.094 moradores contraíram o vírus e 266 morreram em decorrência dele. 

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