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Fase amarela

Recuo de fase faz empresários temerem efeito sobre clientes

Comerciantes ficam apreensivos em relação ao comportamento de consumidores

Por Marina Zanaki

03 de dezembro de 2020, às 08h18

O recuo da fase verde para a amarela no Plano São Paulo, que passou a valer nesta quarta-feira, provocou apreensão entre os comerciantes da RPT (Região do Polo Têxtil). Além das próprias restrições, eles temem os efeitos psicológicos da regressão entre os clientes.

Rafael Casarini, dono de cervejaria em Santa Bárbara, lamenta regressão nesta época do ano – Foto: Ernesto Rodrigues / O Liberal

As principais mudanças englobam a ocupação máxima dos espaços, que passa de 60% para 40% da capacidade, e o horário de funcionamento, que fica restrito a 10 horas por dia – em Americana, a prefeitura liberou a operação durante 12 horas.

Dono da Sancta Cervejaria, de Santa Bárbara d’Oeste, Rafael Casarini lamenta que o avanço da pandemia e a regressão no Plano São Paulo tenham ocorrido no final do ano, momento em que o setor esperava consolidar a leve recuperação que vinha sendo observada após as flexibilizações.

“As pessoas ficam um pouco mais assustadas, saem menos, então consequentemente cai um pouco nosso movimento. Vamos ver como vai ser essa semana, entender como vai ser a resposta do público”, diz Rafael.

Setor esperava consolidar a leve recuperação – Foto: Ernesto Rodrigues / O Liberal

Proprietária do Shyro’s Sushi House, também em Santa Bárbara d’Oeste, Camila Morais Catalano critica o retorno de restrições e enxerga riscos na continuidade dos 10 funcionários do restaurante.

“Tudo faz diferença, a partir do momento que decidem restringir aumenta a dificuldade para todo mundo. É difícil porque fica muito à mercê de política, é como se a Covid estivesse de férias na eleição. Chega a ser um absurdo”, declara a empresária.

Academias
Pelas regras do Plano São Paulo, as academias funcionam com 30% da capacidade e mediante agendamento.

Na opinião da gerente da academia Panobianco, com unidades em Americana e Santa Bárbara, Ketle Calente, a redução no horário será o maior problema.

redução no horário será o maior problema para a academia – Foto: Ernesto Rodrigues / O Liberal

“Tem gente que é exatamente naquele horário que pode treinar. Estamos cientes que vamos perder alunos, mas não tem o que fazer, tem que seguir as ordens e torcer para melhorar e pular de fase de novo”, argumenta.

A academia vai cortar uma hora do funcionamento no período da manhã e uma hora no período da tarde para se adequar à mudança.

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