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Presencial

Confiantes, restaurantes retomam atendimentos presenciais

Restaurantes voltam a abrir as portas das 11h às 19h, com limite de 25% da capacidade de ocupação

Por Heitor Carvalho

24 de abril de 2021, às 08h19 • Última atualização em 24 de abril de 2021, às 10h28

Proprietários de restaurantes de Americana e Santa Bárbara demonstraram confiança com a retomada das atividades presenciais, com restrições, a partir deste sábado, como parte da fase de transição do Plano São Paulo, que teve início no último domingo.

O setor de serviços voltará a abrir as portas das 11 às 19h, desde que respeitado o limite de 25% da capacidade de ocupação do estabelecimento. Todos os protocolos sanitários contra o novo coronavírus (Covid-19), como uso de máscara, também devem ser cumpridos.

Talita tem restaurante em Americana e está ansiosa pela reabertura – Foto: Ernesto Rodrigues / O Liberal

Talita Rose Ferreira, 37, é chefe e proprietária de um restaurante especializado em cozinha internacional no Jardim São Paulo, em Americana. Ela conta que, devido à pandemia, passou a contar com um serviço de delivery, opção com a qual a empresa não trabalhava antes das medidas de quarentena.

“O delivery foi bom, mas não se compara com o restaurante aberto. Não supriu as nossas contas. É uma montanha-russa. A gente não sabe exatamente qual vai ser o movimento. Pode ser que seja muito bom, mas não tenho a expectativa de que volte a ser como era antes”, afirmou.
As semanas de restrição também foram difíceis para Claudinei José Jacomassi, 52, sócio proprietário de uma esfiharia no Jardim Paulista, em Americana.

“No começo do ano, quando teve a flexibilização, já tinha começado a melhorar bastante, mas [com a fase emergencial] precisamos mandar gente embora. Tivemos por volta de 30% do faturamento total em relação ao que tínhamos antes da implantação da fase emergencial. O delivery foi bom, mas poderia ter sido muito melhor”, afirmou.

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Sobre a retomada do atendimento presencial nos restaurantes do Estado, Jacomassi diz que “a expectativa é grande”. “Agora vamos recomeçar com uma quantidade [de funcionários] menor e vamos ver como vai ser. Mas eu acredito em uma retomada como era antes [da fase emergencial]”, contou ontem.

O empresário Mateus Mutti, 33, é sócio de um restaurante no Centro de Santa Bárbara, e afirma que o delivery não supre o presencial. Ele estima uma queda de 65% na queda do faturamento.

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“Nós acreditamos que o movimento volte, já a partir de amanhã [hoje], ao níveis de antes da fase vermelha. Estamos, na verdade até nos estruturando para isso. Nós não mandamos ninguém embora e chamamos quatro freelancers”.

Para a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) em Campinas e região, no entanto, a medida trará baixos reflexos para as finanças já bastante abaladas dos bares e restaurantes.

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Decisões como limitação de 25% da capacidade de atendimento, horário de funcionamento até 19h e a permanência da proibição de abertura dos bares, que representam cerca de 30% do setor, são alguns dos erros apontados pela associação.

INSUFICIENTE
A reabertura dos restaurantes e bares, que tenham alvará para este tipo de operação, para atendimento presencial com apenas 25% da capacidade é insuficiente na avaliação da entidade, tomando como base o movimento na fase laranja, quando os estabelecimentos podiam receber até 40% de público.

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