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Região

Caminhão roubado da CPFL de Sumaré é recuperado em Paulínia e dois ficaram presos

Duas pessoas foram presas suspeitas de receptação, mas também serão investigadas como possíveis membros do grupo que invadiu a subestação da CPFL

Por Paula Nacasaki

07 de agosto de 2022, às 17h11 • Última atualização em 08 de agosto de 2022, às 13h00

Policiais do 48° BPMI (Batalhão de Polícia Militar do Interior) recuperaram, em Paulínia, neste sábado (6), um caminhão da CPFL que foi roubado da Estação de Energia, em Sumaré, na região do Matão, no último dia 3. Dois suspeitos de 19 e 22 anos foram presos.

Caminhão estava com as placas trocadas, entretanto foi possível identificá-lo pelo número do chassi – Foto: Divulgação / 8° BPMI

De acordo com o Batalhão, os policiais receberam uma denúncia, informando que o caminhão roubado estava estacionado na Rua Beatriz Viana Ferrigo, no Nova Veneza, em Paulínia.

Ao chegarem no local, os PMs consultaram o emplacamento e nada de ilícito constava, porém, ao pesquisarem pelo número do chassi, descobriram que o veículo era o mesmo que tinha sido roubado da CPFL em Sumaré três dias antes.

Perto do caminhão estava estacionado um Corsa, onde foram encontradas as duas placas verdadeiras do caminhão. Ainda durante pesquisas, nas proximidades, os militares localizaram um suspeito em um barraco. No interior do imóvel, encontraram a chave reserva e a original do caminhão roubado e outros itens que foram levados no dia do crime.

Placas originais foram encontradas dentro de um Corsa, estacionado perto do caminhão roubado – Foto: 8° BPMI/ Divulgação

Na sequência o dono do Corsa também foi encontrado. Todos foram levados a delegacia do município. Lá a dupla foi autuada em flagrante por receptação e serão investigados também por roubo.

Roubo

No último dia 3, uma quarta-feira, um grupo de assaltantes entrou na estação de energia da CPFL, no Matão, em Sumaré e fez um vigilante como refém. Ele foi obrigado a abrir o cofre e entregar seu revólver.

Além da arma, os criminosos levaram o colete balístico, 12 munições, 20 uniformes da concessionária com EPI (Equipamento de Proteção Individual), dois caminhões com guincho, entre outras ferramentas. Na ocasião ninguém tinha sido preso.

Na época, o delegado responsável pelas investigações, Diego Bini temia que o grupo pudesse utilizar os itens roubados da concessionária de energia para praticar outros delitos, como roubo a residência por exemplo, se passando por funcionários da CPFL.

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