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Polícia Civil

Justiça solta 22 dos 23 que foram presos pela DIG de Americana em megadesmanche

Suspeitos foram soltos durante a audiência de custódia, mas continuarão a ser investigados pela Polícia Civil

Por Cristiani Azanha

23 de julho de 2024, às 16h54 • Última atualização em 23 de julho de 2024, às 18h02

Após audiência de custódia nesta terça-feira (23), a Justiça concedeu liberdade para 22 das 23 pessoas presas em um imóvel que funcionaria como um megadesmanche clandestino, em Iracemápolis, na segunda-feira (22). O caso é parte de uma investigação DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana sobre roubo e furto de veículos na região.

A Justiça entendeu que os suspeitos que foram soltos atuavam como “funcionários” do principal alvo, um idoso de 61 anos, investigado por receptação e apontado como liderança do grupo. Ele também foi detido e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.

Caminhão apreendido pela DIG, que levou os investigadores ao depósito em Iracemápolis – Foto: DIG de Americana / Divulgação

De acordo com a DIG, os agentes chegaram ao desmanche após informações de que um caminhão, roubado em janeiro deste ano em Rio Claro, estaria trafegando na Rodovia Anhanguera (SP-330), em Sumaré, nesta segunda. Com esses dados, os investigadores iniciaram as buscas e, no km 112, abordaram o veículo.

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Segundo a DIG, o caminhão estava com placas falsas. Ao ser questionado, o motorista explicou que trabalhava para um homem que possui empresa em Iracemápolis.

O delegado da DIG, Filipe Rodrigues de Carvalho, disse que a documentação do veículo “clonado” estava pronta para que o caminhão fosse transferido para um dos funcionários detidos, que atuaria como “laranja”, ou seja, caso o esquema fosse descoberto pela polícia, ele seria responsabilizado.

Veículo foi abordado em Sumaré e levado até a sede da DIG de Americana – Foto: DIG de Americana / Divulgação

“Os demais suspeitos que foram soltos continuarão a ser investigados pela Polícia Civil. Trata-se de uma investigação complexa e demorada. A próxima etapa será a apurar as informações que deverão ser conseguidas por meio da perícia dos aparelhos celulares apreendidos”, completou o delegado.

Desmanche

Após a abordagem, os policiais conseguiram chegar até um galpão com pátio no Distrito Industrial de Iracemápolis, onde encontraram diversos veículos em manutenção.

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O local seria um desmanche de caminhões roubados e furtados, com comercialização ilegal de peças. Os agentes encontraram ainda placas falsas e em branco, moldes para marcação de chassis, pedaços de chassis recortados e documentação sobre emplacamentos de caminhões.

Veículo estava com as placas clonadas – Foto: DIG de Americana / Divulgação

O estabelecimento já tinha sido lacrado pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e estava impossibilitado de comercializar peças, mas continuava em funcionamento.

“No local não havia nenhum controle de entrada e saída de peças. Ficou claro também o crime de fraude tributária, além de crime ambiental, porque havia o manuseio de diesel perto de cabos de energia elétrica e despejo de resíduos no esgoto doméstico”, explicou o delegado.

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