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SEGURANÇA

Saidinha de presos da região de Campinas termina com 109 que não voltaram

Metade que não retornou são presos de unidades de Hortolândia e Sumaré

Por Pedro Heiderich

01 de julho de 2021, às 16h48

No CPP de Hortolândia, 49 dos 1.465 presos não voltaram da saidinha – Foto: Arquivo / O Liberal

A “saidinha” de 3,8 mil presos da região de Campinas entre 15 e 22 de junho terminou com 109 detentos que não voltaram às unidades prisionais.

Metade deles, 54, estavam em presídios da RPT (Região do Polo Têxtil), de Hortolândia e Sumaré, de onde saíram temporariamente 1,8 mil presos. Em Americana, que tem CDP (Centro de Detenção Provisória), não houve saída.

O restante, cerca de 2 mil, eram de unidades de Campinas, sendo que 55 não voltaram. A informação é da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo).

A saída temporária, conhecida como “saidinha” é um benefício previsto em lei e depende de autorização judicial.

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No complexo Campinas/Hortolândia foi deferida a saída temporária de 3.685 presos. O índice de não retorno foi de 2,93%, correspondente a 108 detentos.

Em Sumaré, no CR (Centro de Ressocialização) foi deferida a saída de 159 presos e um não voltou, com índice de não retorno em 0,63%, aponta a SAP.

Já em Hortolândia, não voltaram 49 presos do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) dos 1.465 presos que saíram, o equivalente a 3,34%.

Na Penitenciária Hortolândia II, não voltaram 3 dos 175 presos que saíram temporariamente, 1,71%. E na Penitenciária Hortolândia III, apenas um dos 107 presos não retornou, 0,93%.

Em Campinas, na Penitenciária Feminina as 19 presas retornaram. No CPP Professor Ataliba Nogueira, tiveram “saidinha” 1.919 presos e 55 não voltaram, o equivalente a 2,87%.

Desde 2019, a Justiça autoriza a saída por uma semana de internos anualmente em janeiro, março, junho, setembro e dezembro.

Só é autorizada a saída de internos com comportamento adequado e cumprimento mínimo de um sexto da pena, se o condenado for primário, e um quarto, se reincidente.

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