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Milionário sequestrado

MP pede indenização de R$ 500 mil para irmãos de ganhador da Mega-Sena sequestrado

Pedido foi feito em ação sobre morte de morador de Hortolândia; promotoria acusa cinco pessoas por crime bárbaro

Por João Colosalle

09 de junho de 2024, às 08h19 • Última atualização em 09 de junho de 2024, às 08h20

O Ministério Público pediu à Justiça uma indenização por danos morais e materiais que chega a R$ 500 mil aos irmãos do ganhador da Mega-Sena que foi sequestrado e morto em Hortolândia. O pagamento, se aceito pelo juiz do caso, deverá ser feito pelos cinco acusados do crime, ocorrido em setembro de 2022.

O pedido de indenização consta nos memoriais apresentados pela promotoria no mês passado. O processo se encontra em uma fase em que o MP e os advogados de defesa apresentam as chamadas alegações finais, antes de a ação ser julgada.

O milionário Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, morreu após ser sequestrado em Hortolândia – Foto: Reprodução / Facebook

De acordo com a promotoria, os cinco réus devem pagar R$ 50 mil cada um para dois irmãos de Jonas Lucas Alves Dias. Além disso, também devem ser condenados ao pagamento de R$ 21.600,40, retirados da conta da vítima durante a ação criminosa.

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Os cinco são acusados pelos crimes de extorsão mediante sequestro com morte – cuja pena pode chegar a 30 anos de prisão – e associação criminosa.

Em manifestações apresentadas à Justiça durante o processo, os réus deram versões diferentes para o caso. Parte deles admitiu ter participado do crime, enquanto outros negaram ou disseram que não tiveram envolvimento total.

Jonas, que ganhou um prêmio de R$ 47,1 milhões em um jogo da Mega-Sena em 2020, era morador do bairro Jardim Rosolen, em Hortolândia. Mesmo milionário, ele manteve um estilo de vida considerado simples.

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Na manhã do dia 13 de setembro, porém, ele foi arrebatado por criminosos, que o levaram para um cativeiro, onde ficou cerca de 20 horas em poder dos sequestradores. Agredido, ele foi abandonado às margens da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), chegou a ser socorrido, mas morreu. Após abandoná-lo na rodovia, os criminosos ainda tentaram transferir R$ 3 milhões, sem sucesso.

O caso ganhou repercussão nacional. Investigação da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de Piracicaba, entretanto, conseguiu encontrar os suspeitos do crime. Entre eles, estavam moradores de Santa Bárbara d’Oeste.

Para o Ministério Público, não há dúvidas do envolvimento dos acusados no sequestro. A promotoria ressaltou nos memoriais apresentados uma farta quantidade de provas, como imagens de câmeras de segurança, quebras de sigilo bancário e telefônico e depoimentos. Ainda não
há previsão para que o caso seja julgado.

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