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Covid-19

Pesquisadora defende a importância do estudo sobre controle de doenças

Em entrevista ao Liberal No Ar, Ana de Medeiros Arnt também comentou a necessidade de mudanças culturais e a importância dos investimentos na ciência

Por Isabella Holouka

31 de março de 2020, às 12h08 • Última atualização em 31 de março de 2020, às 12h13

A ciência, com estudos sobre controle de doenças, se mostra fundamental em meio a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Sobre este assunto, o Liberal No Ar entrevistou Ana de Medeiros Arnt, professora do Instituto de Biologia e coordenadora do blog de ciências da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que defendeu a importância da ciência e dos investimentos na área para o avanço de pesquisas em saúde. O programa foi transmitido pelas rádios FM Gold (FM 94.7) e VOCÊ (AM 580).

“Historicamente, a gente precisa entender o processo de adoecimento e de cura humanos”, aponta a pesquisadora, que relata a dificuldade de entender a Covid-19 enquanto ela se alastra pelo mundo.

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“O coronavírus nos impõe uma agenda de muita pressa para algo que se faz com tempo. O que temos feito é tentar entender o vírus e tudo o que está acontecendo no mundo, de maneira muito rápida. A gente já tem alguns modelos de doenças próximas ao coronavírus e temos tentado, a partir destes modelos anteriores, aprender a doença agora”, explica.

Sobre as possibilidades de transmissão do coronavírus pelo morcego ou pelo pangolim, um mamífero asiático, ela ressalta a dificuldade que as pessoas costumam ter em entender diferenças culturais.

“Hábitos diferentes são tidos como melhores ou piores e temos uma série de preconceitos que não têm tanto a ver com o que defendemos cientificamente, nem sempre correspondem a uma exatidão de como a gente pega esse vírus”, diz. Entretanto, ela defende que uma mudança cultural mundial se mostra necessária para frear algumas doenças, não só na alimentação mas, especialmente, ligada à higiene.

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Com relação ao contexto científico brasileiro, ela pontua que a ciência não se faz com “atos milagrosos”, mas com “equipes grandes, e isso demanda um dinheiro que retorna para a sociedade”.

“A ciência só consegue atingir determinados patamares de auxílio social e esclarecimento porque temos uma condição acumulada de conhecimento. A ciência não se faz do dia para a noite. Estamos batalhando, mas a gente precisa de investimento constante, não só no Brasil mas no mundo inteiro”.

Confira a entrevista completa:

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