Americana
Oito vagas serão isentas da Área Azul no Mercadão de Americana
Utransv não descarta estender a gratuidade a todas as demais vagas laterais, atendendo reivindicação de comerciantes do local
Por Valéria Barreira
09 de outubro de 2019, às 09h13
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/oito-vagas-serao-isentas-da-area-azul-no-mercadao-de-americana-1087362/
Oito vagas de estacionamento nas laterais do Mercado Municipal de Americana serão isentas do pagamento da Área Azul. A Utransv (Unidade de Transporte e Sistema Viário) diz que a mudança acontecerá ainda nesta semana e não descarta estender a gratuidade a todas as demais vagas laterais, atendendo reivindicação de comerciantes.
Eles argumentam que os estacionamentos estão na área do Mercadão e não em via pública e, portanto, a cobrança da Área Azul não poderia acontecer.
O secretário-adjunto de Obras e autoridade de trânsito, Eraldo Camargo, diz que o argumento dos comerciantes foi submetido à análise da Secretaria de Negócios Jurídicos, mas antecipou que a tendência é de que a reivindicação seja aceita.
As oito vagas isentas – quatro de cada lado – serão consideradas vagas rápidas. Os motoristas não pagarão Área Azul, mas poderão permanecer estacionados por tempo limitado. Os comerciantes reivindicam que a permanência autorizada seja de pelo menos 20 minutos.
Com a remodelação no trânsito na Rua Anhanguera, em frente ao Mercadão, iniciada na segunda-feira, o total de vagas no trecho sobe para 40 – 12 a mais do número atual.
Consumidores que frequentam o local têm opiniões diferentes sobre as alterações no trânsito. Com a mudança, o motorista que trafega pela Avenida Dr. Antonio Lobo, sentido centro-bairro, não poderá mais seguir reto até o Mercadão.
A opção será entrar à direita na Praça 15 de Novembro e pegar a Rua Dom Pedro II até alcançar a Rua Benjamin Constant e descer para chegar na Rua Anhanguera.
O professor de alemão José Roberto Bonan não gostou da mudança. “Para chegar de um lugar a outro, a opção oferecida é sempre a alternativa mais longa”, considera.
Para o aposentado Oracy Scavassini, a distância será compensada pelo acréscimo no número de vagas. Ele e a esposa Lurdes são frequentadores assíduos do local. “É difícil achar vaga. Com essa mudança, vai melhorar”.