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Americana

Oito vagas serão isentas da Área Azul no Mercadão de Americana

Utransv não descarta estender a gratuidade a todas as demais vagas laterais, atendendo reivindicação de comerciantes do local

Por Valéria Barreira

09 de outubro de 2019, às 09h13

Oito vagas de estacionamento nas laterais do Mercado Municipal de Americana serão isentas do pagamento da Área Azul. A Utransv (Unidade de Transporte e Sistema Viário) diz que a mudança acontecerá ainda nesta semana e não descarta estender a gratuidade a todas as demais vagas laterais, atendendo reivindicação de comerciantes.

Eles argumentam que os estacionamentos estão na área do Mercadão e não em via pública e, portanto, a cobrança da Área Azul não poderia acontecer.

Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
Motorista que trafega pela Av. Antonio Lobo, centro-bairro, não poderá seguir reto até o Mercadão

O secretário-adjunto de Obras e autoridade de trânsito, Eraldo Camargo, diz que o argumento dos comerciantes foi submetido à análise da Secretaria de Negócios Jurídicos, mas antecipou que a tendência é de que a reivindicação seja aceita.

As oito vagas isentas – quatro de cada lado – serão consideradas vagas rápidas. Os motoristas não pagarão Área Azul, mas poderão permanecer estacionados por tempo limitado. Os comerciantes reivindicam que a permanência autorizada seja de pelo menos 20 minutos.

Com a remodelação no trânsito na Rua Anhanguera, em frente ao Mercadão, iniciada na segunda-feira, o total de vagas no trecho sobe para 40 – 12 a mais do número atual.

Consumidores que frequentam o local têm opiniões diferentes sobre as alterações no trânsito. Com a mudança, o motorista que trafega pela Avenida Dr. Antonio Lobo, sentido centro-bairro, não poderá mais seguir reto até o Mercadão.

A opção será entrar à direita na Praça 15 de Novembro e pegar a Rua Dom Pedro II até alcançar a Rua Benjamin Constant e descer para chegar na Rua Anhanguera.

O professor de alemão José Roberto Bonan não gostou da mudança. “Para chegar de um lugar a outro, a opção oferecida é sempre a alternativa mais longa”, considera.

Para o aposentado Oracy Scavassini, a distância será compensada pelo acréscimo no número de vagas. Ele e a esposa Lurdes são frequentadores assíduos do local. “É difícil achar vaga. Com essa mudança, vai melhorar”.

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