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violência

Homem que matou a própria mãe em Americana vai responder por homicídio com motivo fútil

MP também considerou que réu usou de recurso que dificultou a defesa da vítima; denúncia já foi aceita pela Justiça

Por Cristiani Azanha

04 de abril de 2024, às 09h01

A Justiça aceitou a denúncia do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) e vai processar um homem de 28 anos, identificado como Guilherme Mascarenhas Caldeira, que assassinou com facadas a própria mãe, Marlene Mascarenhas Rodrigues, 50 , na tarde de 8 de março, em pleno Dia Internacional das Mulheres, no Residencial Jaguari, em Americana. 

Guilherme Mascarenhas Caldeira foi preso após assassinar a própria mãe com facadas nas costas – Foto: Reprodução/Facebook

A decisão do juiz da Vara do Júri, Wendell Lopes Barbosa de Souza foi publicada nesta quarta-feira (3). A data do júri popular ainda não foi marcada.

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Na denúncia, o promotor Vanderlei César Honorato enfatizou que o crime foi motivado devido às insistências da mãe para que o filho arrumasse um emprego. Na noite do ocorrido, ele teria se aproveitado do momento em que estava sozinho com a vítima e a atingiu com duas facadas nas costas.

“Prosseguindo em sua sanha assassina, o denunciado vibrou [atingiu] com mais três golpes na lateral do ombro esquerdo e na lateral esquerda da cervical [coluna]”, cita trecho do documento do MP.

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Fuga

A vitima morreu no local. O acusado teria tentado fugir, mas foi acompanhado por familiares e vizinhos, que indicaram sua localização para a PM (Polícia Militar). Ele foi preso em flagrante e levado para a Delegacia de Americana.

Honorato destacou ainda que além do motivo fútil, a conduta do denunciado se deu em contexto de violência doméstica e familiar contra a vítima.

Tanto que ele já havia a ameaçado de morte, e ela tinha em seu favor medidas protetivas que impediam a aproximação do filho. Mesmo ciente dessa proibição, ele desobedeceu a ordem judicial.

Segundo apuração do LIBERAL, a mulher tinha a medida protetiva desde 2023, um processo em tramitação na 2ª Vara Criminal de Americana. O filho deveria se manter a pelo menos 200 metros de distância da mãe.

Familiares confirmaram à reportagem que o rapaz era usuário de drogas e chegou a ir morar na Bahia, mas retornou para casa após a mãe permitir.

A reportagem não conseguiu localizar o advogado do réu.

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