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MINISTÉRIO PÚBLICO

Gerente de posto acusado de homicídio é denunciado por posse ilegal de arma

MP-SP apresentou denúncia contra Helio Leonardo Neto e pediu informações quanto às investigações do assassinato de Mônica Matias de Paula

Por Gabriel Pitor

02 de abril de 2024, às 08h06 • Última atualização em 02 de abril de 2024, às 08h26

Helio Leonardo Neto está preso preventivamente desde 18 de março por posse e porte ilegal de armas de fogo - Foto: Reprodução / Redes sociais

O MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) apresentou na última sexta-feira (29) uma denúncia contra o gerente de posto Helio Leonardo Neto, 47, por manter 80 armas de fogo, algumas delas não legalizadas, e mais de 16 mil munições na casa onde vivia, na região da Praia dos Namorados, em Americana.

O homem está preso preventivamente desde 18 de março por posse e porte ilegal de armas de fogo. Ele também está preso temporariamente após ter confessado que matou Mônica Matias de Paula, 33, moradora da Avenida Comendador Thomaz Fortunato, no bairro Chácara Letônia.

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Ao LIBERAL, a defesa de Helio, agora representada pelo advogado Jean Carlos de Lima, disse que ainda não foi intimada, portanto não irá se manifestar no momento.

Na denúncia, assinada pelo promotor Fábio José Moreira dos Santos, são elencadas todas as armas encontradas tanto na residência quanto de posse do gerente no momento em que foi preso em seu posto de combustíveis, na Avenida Abdo Najar, na região da Cidade Jardim.

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80 armas de fogo, algumas delas não legalizadas, e mais de 16 mil munições foram apreendidas – Foto: DIG de Americana/Divulgação

Crimes

Helio foi denunciado por posse irregular de arma de fogo de uso permitido, cuja pena pode ser de 1 a 3 anos de detenção e multa, bem como três vezes pelo crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, que tem pena prevista de 3 a 6 anos de reclusão e multa. Se condenado ele pode pegar de 9 a 18 anos de reclusão.

O MP-SP ainda solicitou informações à DIG (Delegacia de Investigações Gerais) quanto às investigações do assassinato de Mônica.

Ao LIBERAL, a delegacia informou que aguarda os próximos passos das apurações a serem definidos após o retorno do delegado titular, Lúcio Antonio Petrocelli.

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Por fim, o órgão estadual pediu que seja instaurado um inquérito policial separado para apurar o caso de um ex-policial militar rodoviário que teria levado uma carabina a um armeiro para manutenção e o item foi apreendido na residência de Helio.

Há dúvidas quanto à legalidade do serviço prestado pelo armeiro, o que poderia fazer com que o ele e o ex-policial respondam por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e comércio ilegal de arma de fogo.

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