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Americana

DIG esclarece roubos na Praia Azul e pede ajuda das vítimas

Somente em um dos casos, suspeitos levaram um total de R$ 800 mil em joias

Por Cristiani Azanha

05 de agosto de 2022, às 07h56 • Última atualização em 05 de agosto de 2022, às 09h05

Policiais civis da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) desmantelaram uma organização criminosa que agiu em pelo menos seis roubos na região da Praia Azul, em Americana, nos últimos dois meses. Três suspeitos já estão presos e outros três identificados, mas por enquanto não foram localizados. A polícia pede ajuda das vítimas nos reconhecimentos.

Somente em um dos assaltos, os suspeitos levaram R$ 72 mil em dinheiro, além de R$ 800 mil em joias, um veículo e outros pertences. No segundo roubo, uma das vítimas reagiu, lutou com um dos criminosos armados, mas foi rendida, amarrada e levada para outro cômodo da casa. Antes de fugir, eles obrigaram que o morador fizesse saques em agências bancárias, no valor de R$ 17 mil.

Delegacia de Investigações Gerais conduziu a apuração dos casos – Foto: Marcelo Rocha / LIBERAL

A DIG informou que o terceiro crime foi uma tentativa, pois a vítima, ao sair da garagem, foi rendida por um criminoso armado, mas reagiu, conseguiu desarmá-lo, jogou a arma dentro do carro, engatou a ré e bateu em um muro. O suspeito fugiu, mas deixou para trás a arma e o celular.

Com relação ao quarto roubo, os policiais relataram que quatro assaltantes invadiram a porta lateral da casa e esperaram a chegada do morador. Ele foi amarrado e obrigado a fazer transferências por Pix em torno de R$ 4 mil.

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O delegado José Donizeti de Melo afirma que, possivelmente, os suspeitos vieram de outras cidades. “É importante as vítimas realizarem o reconhecimento dos assaltantes, para auxiliarem nas prisões. Já sabemos de um roubo em que o morador não registrou a ocorrência e disse que iria se mudar da cidade. Todos os crimes devem ser informados à polícia para que possam direcionar suas ações para ações específicas”, enfatiza.

A DIG conta com uma sala segura para reconhecimento de suspeitos. Parte da parede conta com um vidro espelhado, em que um dos lados é possível ver os eventuais criminosos e do outra, onde eles ficam, não tem visibilidade, mesmo que posicione o rosto no “espelho”. Para o delegado, o reconhecimento é mais uma peça importante para a confirmação das autorias dos crimes.

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