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Comércio e indústria

Aos 60 anos, Acia foca em contenção dos reflexos da crise do coronavírus

Iniciada em 30 de janeiro de 1961, entidade fomentou durante décadas ações pelo comércio e pela indústria de Americana

Por Rodrigo Alonso

31 de janeiro de 2021, às 08h01 • Última atualização em 05 de julho de 2021, às 10h30

A Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana) completou 60 anos, neste fim de semana, focada na contenção da crise gerada pela pandemia do coronavírus (Covid-19).

Segundo o presidente Wagner Armbruster, o vírus adiou a execução de planos que seriam colocados em prática pela atual administração.

“A associação comercial tinha muitas propostas, cursos, eventos, encontros, feiras. E nós não conseguimos realizar nada disso. Então, estou, até o presente momento, fazendo uma administração de contenção de situação pandêmica”, afirmou ao LIBERAL.

Integrantes da Acia com o então prefeito Waldemar Tebaldi – Foto: Acia / Divulgação

A entidade teve início em 30 de janeiro de 1961, com o então presidente Ítalo Scuro. Suas normas foram discutidas e aprovadas por uma assembleia realizada em 11 de maio de 1960. No dia 16 de abril de 1962, houve o lançamento do primeiro estatuto da associação.

Atualmente, a Acia possui cerca de 2 mil associados e age em três frentes: comércio, indústria e prestação de serviço. A associação oferece diversos serviços voltados para o ramo empresarial e realiza eventos como a Expodeps e a Rodada de Negócios.

A associação ainda foi responsável pela criação de outras entidades de classe e iniciativas, como a Fidam (Feira Industrial de Americana) e o Sinditec, sindicato das indústrias de tecelagem de Americana e região.

“Foi uma entidade que produziu muito para Americana”, ressaltou Angelino Fortunato, o presidente mais antigo vivo. Ele ocupou o posto entre 1974 e 1976.

Armbruster é o 18º presidente da associação. Ele assumiu a gestão em julho de 2019 e continuará no cargo até 2022.

Na diretoria, ele trabalha ao lado de outros dois ex-presidentes: Germano Pavan Neto, atual segundo vice-presidente, e José Antonio Camacho, que hoje exerce a função de primeiro tesoureiro.

Camacho era o presidente na época da inauguração da sede própria da Acia, em 2006, e atua voluntariamente na associação desde 1996. “Se a gente não estiver participando desses momentos que a entidade vive, falta alguma coisa”, disse.

Germano, por sua vez, esteve na presidência entre 2008 e 2013. “As pessoas que se envolvem sempre estão com o mesmo objetivo. Estão nessa busca de sempre aprimorar e melhorar o que se pode fazer para o empresariado da nossa cidade”, comentou.

Momento
Ao LIBERAL, o atual presidente comentou que planos da associação foram adiados pela pandemia.

Armbruster citou, por exemplo, a criação de um departamento focado no desenvolvimento de jovens empresários. O trabalho abrangeria, inclusive, crianças e adolescentes. Também era planejada a implementação de um projeto voltado para a terceira idade.

calçadão comércio americana – Foto: Ernesto Rodrigues / O Liberal

“Com a pandemia, a gente não pode trazer ninguém da terceira idade para cá, porque é grupo de risco. E, com a pandemia, a gente não pode trazer criança também, porque é aquele considerado portador, que transporta o vírus”, comentou.

O presidente espera que, com o início da vacinação, a entidade consiga concretizar essas e outras ideias. “Passando a pandemia, o projeto continua para fazer inovações”.

De acordo com Armbruster, neste período de pandemia, a Acia tem orientado os associados quanto aos protocolos de saúde e também no que diz respeito à importância de empresas, colaboradores e clientes estarem esclarecidos sobre o assunto, entre outras ações.

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