Americana chegou nesta quinta-feira (29) à marca de 200 mil doses aplicadas da vacina contra a Covid-19. O balanço foi divulgado pela prefeitura, na manhã desta sexta (30).

Atualmente, a cidade tem cerca de 77% da população vacinável, de 187 mil pessoas, com a primeira dose da vacina. Outras 30% já possuem o esquema vacinal completo, seja com a segunda dose ou a dose única.

A cidade começou a vacinar no dia 21 de janeiro e tem se destacado na imunização contra a pandemia. Americana tem um ritmo mais ágil de vacinação do que municípios vizinhos de porte semelhante, como Hortolândia e Sumaré.

A primeira aplicação foi feita na enfermeira Helen Caroline Andrade de Souza, que atua no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, no dia 21 de janeiro.

O primeiro lote contendo 3 mil vacinas, da CoronaVac, chegou no município neste mesmo dia. Desde então, a prefeitura diz ter recebido 215.153 doses de vacinas. Veja a divisão no gráfico abaixo.

Nos seis meses de vacinação, foram aplicadas 200.462 doses contra a Covid-19. Americana também tem se adiantado na cobertura de faixas etárias mais novas, como a dos 20 anos, mais populosa do município. Nesta sexta-feira, por exemplo, deu início à vacinação de moradores com 26 e 27 anos.

“Estamos muito felizes com a adesão dos americanenses à vacinação contra a Covid-19. Os profissionais de saúde têm se desdobrado e não vamos descansar enquanto nossa população estiver totalmente imunizada. Este é nosso dever e os cidadãos podem contar conosco. Estamos felizes mais queremos mais, queremos Americana 100% vacinada”, disse o prefeito Chico Sardelli, por meio de nota distribuída à imprensa.

Cenário

O avanço da vacinação em Americana tem coincidido com o recuo das internações e óbitos pela Covid-19, como mostrou o LIBERAL no domingo (25).

Especialistas e profissionais de saúde do município atribuem o recuo da gravidade da pandemia justamente à imunização.

As internações relacionadas à Covid-19 nos quatro hospitais de Americana da rede pública e particular caíram e retornaram ao patamar anterior à segunda onda, o período mais grave da pandemia.