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Americana

Adamson processa ex-diretora do HM por ataques nas redes sociais

Ortopedista diz que postagens começaram após ele ser nomeado por cargo até então ocupado por Adriana

Por Ana Carolina Leal

04 de novembro de 2021, às 08h14 • Última atualização em 04 de novembro de 2021, às 09h27

O médico ortopedista e atual diretor técnico do HM (Hospital Municipal) de Americana, Luis Antonio Adamson, entrou com uma ação contra a pediatra e ex-diretora técnica da unidade, Adriana Carina Polito Cardoso, por ataques nas redes sociais.

Semana passada, uma decisão da 3ª Vara Cível do município, proibiu, sob pena de multa, a pediatra de fazer qualquer menção em meios de comunicação contra o presidente da Fusame (Fundação de Saúde do Município de Americana), Douglas Henrique Magalhães Ferreira.

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Na ação protocolada nesta quarta-feira, o médico ortopedista afirma que após o anúncio do nome dele como diretor técnico do HM, cargo até então ocupado pela pediatra, Adriana passou a proferir contra ele diversos ataques e ofensas, de forma verbal e escrita, por meio de postagens publicadas em rede social, mais precisamente em sua página pessoal mantida no Facebook.

De acordo com o que consta no processo, a ex-diretora do hospital insinua em suas postagens que Luis Antonio Adamson é corrupto, nunca cumpriu a carga horária nem batia ponto. Também coloca sob suspeita o contrato mantido pela prefeitura com a clínica do diretor para compra de consultas.

Em 13 de outubro, o promotor de Justiça de Americana, Sérgio Buonamici, instaurou inquérito para investigar o contrato entre a administração municipal e a clínica do ortopedista por considerar que há “evidências de flagrante incompatibilidade” na situação.

O inquérito foi motivado por requerimento de autoria do vereador Dr. Daniel (PDT), marido de Adriana, exonerada do cargo pelo prefeito Chico Sardelli (PV).

Em entrevista ao LIBERAL, Adamson disse que foi nomeado como diretor técnico perante o Conselho Federal de Medicina, mas que continua com a mesma função de médico ortopedista e acumula o cargo sem ganhar nada por isso. Ele disse ainda que haveria conflito caso tivesse realmente sido contratado pela prefeitura, o que não ocorreu.

Na ação, o ortopedista pede que a médica remova das redes sociais as postagens envolvendo o nome dele, bem como uma retratação, a qual deverá ser mantida pelo período de 90 dias na página pessoal da pediatra no Facebook, sob pena de multa. Também solicita à Justiça que a ex-diretora seja condenada ao pagamento de indenização por danos morais.

Ao LIBERAL, a médica disse nesta quarta-feira ainda não ter sido notificada sobre as ações movidas tanto pelo presidente da Fusame como pelo diretor técnico do HM, e que só se manifestará quando isso ocorrer.

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