homicídio
Preso pela PF em Santa Bárbara d’Oeste, acusado de plano contra Moro é morto em presídio
Outro detento também foi assassinado nesta segunda-feira, em Presidente Venceslau; três presos assumiram a responsabilidade sobre os crimes
Por Cristiani Azanha
17 de junho de 2024, às 19h07 • Última atualização em 17 de junho de 2024, às 22h50
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/sumare/preso-pela-pf-em-santa-barbara-doeste-acusado-de-plano-contra-moro-e-morto-em-presidio-2195414/
Investigado no suposto plano arquitetado por possíveis integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) para matar autoridades políticas, entre elas o senador, ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (União Brasil-PR), Janeferson Aparecido Mariano Gomes, de 48 anos, foi morto a facadas nesta segunda-feira (17), na Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, a P2, em Presidente Venceslau, no interior de São Paulo.
Também conhecido como Nefo, o homem estava preso desde março de 2023, quando foi preso no condomínio onde morava em Santa Bárbara d’Oeste, durante a Operação Sequaz, realizada pela PF (Polícia Federal).
A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) confirmou que o homicídio ocorreu no interior de um dos pavilhões da unidade. Na ocasião, outro detento, identificado Reginaldo Oliveira de Sousa, também foi assassinado.
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A secretaria acrescentou que três presos assumiram a responsabilidade sobre as mortes. Todos foram isolados e responderão pelo duplo homicídio. Um quarto indivíduo é investigado.
Peritos criminais estiveram na unidade para realizar o levantamento sobre as circunstâncias do ocorrido.
Uma das hipóteses que será investigada pela Polícia Civil é que os crimes teriam ocorrido a mando do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O Caso
Durante a Operação Sequaz, seis alvos na RPT (Região do Polo Têxtil) foram presos, entre eles, Janeferson, que foi apontado pela polícia como o responsável pela organização, financiamento, planejamento e execução dos sequestros e atentados contra os alvos.
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Para vinculá-lo à trama, os investigadores encontraram, durante a apuração do caso, dentre outras provas, um “print” de uma videochamada feita com outros suspeitos de integrarem o grupo.
O plano de ataque seria uma retaliação da facção a Sergio Moro, que teria promovido ações contra a organização criminosa enquanto era ministro da Justiça. Outro alvo seria o promotor do Ministério Público Lincoln Gakiya, de Presidente Prudente, que liderava investigações sobre o PCC na região.
A reportagem procurou a defesa de Janeferson, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
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