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Revista L Pets

Pets bem-comportados em locais públicos

Educadora lista dicas para tutores garantirem comportamento exemplar de seus cães em espaços pet friendly

Por Isabella Holouka

04 de abril de 2024, às 17h08

Quanto antes ensinar a obediência a comandos básicos, mais fácil será para o peludo aprende - Foto: Adobe Stock

Passeio no shopping, companhia na padaria ou no barzinho, parceria em corridas e brincadeiras no parque… Frequentar espaços públicos com cachorros é um hábito cada vez mais permitido e até desejado pelos proprietários. Mas, enquanto uma parte dos tutores ainda se reprime pela insegurança em relação ao comportamento do pet, outros ignoram as regras ocultas da etiqueta canina, fundamentais para a harmonia em todo espaço pet friendly.

“Normalmente, o comportamento do cachorro é o reflexo do comportamento do tutor. Se a pessoa está ansiosa, por exemplo, o cachorro fica ansioso. Se a pessoa está insegura, também passa isso para o cachorro. E a responsabilidade de educar é totalmente do tutor”, alerta a educadora canina Claudia Morais.

A adestradora listou recomendações para experiências seguras e agradáveis para os bichos, seus cuidadores e todos os frequentadores de espaços pet friendly. Confira:

Invista na socialização o mais cedo possível. Com as vacinas em dia e a liberação do médico veterinário, o filhote já pode começar a conhecer a rua e ser exposto às mais diversas situações. Essa rotina de descobertas vai ajudá-lo a lidar de maneira tranquila com diferentes estímulos. “Leve para passar perto de outras pessoas, crianças e cães; apresente diferentes sons, barulhos de motos e automóveis”, aconselha.

Garanta uma educação básica. Quanto antes ensinar a obediência a comandos básicos, mais fácil será para o peludo aprender. Em espaços públicos, é importante que o cachorro entenda o que significa não, atenda quando chamado, aprenda a andar, sentar ou deitar ao lado, não pular nas pessoas e nem roubar comida. A educação básica ajuda a garantir o controle do tutor.

Tenha paciência e constância. O aprendizado dos cachorros depende da repetição dos treinamentos. Segundo Claudia, mesmo as famílias que contam com o auxílio de um adestrador precisam ter paciência e disciplina para insistir nos exercícios diários. A resposta desejada é conquistada com o tempo e os estímulos corretos. Também é essencial estar atento aos comportamentos e reações dos bichos.

Petiscos podem ajudar. Se em casa os comportamentos positivos são reforçados com petiscos e carinhos, o ideal é que o mesmo aconteça na rua. Já os brinquedos são recomendados apenas para cachorros super sociáveis, já que podem causar disputas e brigas.

Sempre recolha o cocô, mesmo na grama. Recolher as fezes do cachorro é uma obrigação dos tutores, mesmo quando ocorre na grama. Além de ser um ato de respeito às outras pessoas que frequentam o espaço, a ação também ajuda a evitar doenças, como o bicho geográfico. Reutilize sacolas de mercado ou opte por biodegradáveis e descarte descarga abaixo ou no lixo orgânico.

Saiba lidar com o xixi. O xixi do pet dificilmente será um problema em espaços ao ar livre, como praças ou parques. Mas pode deixar os tutores muito constrangidos quando acontecem em estabelecimentos comerciais pet friendly. A dica da Claudia é ter toalhinhas ou lenços para secar e descartar a urina com praticidade – e não deixar marcas e sujeiras.

Diante de brigas, agilidade. Se um cachorro avançar em outro, separe imediatamente utilizando comandos ou a guia. Depois, vocês devem se distanciar da situação de conflito. Você pode levar o animal para dar uma volta e se acalmar, voltando para o local posteriormente, se tiver confiança, ou voltar para casa. Nos dias seguintes, continue investindo na socialização.

Não subestime a importância da coleira e da guia. Por mais satisfatório que seja ver o seu cão caminhando livremente lado a lado, Claudia indica que as guias sejam retiradas dos animais somente em locais controlados e quando o tutor sentir plena confiança no pet. Ele pode se assustar com um barulho alto, avançar em uma pessoa ou em outro animal, por exemplo, o que compromete a segurança de todos. Se houver um espaço fechado e controlado, tente se aproximar com o cão aos poucos, observando o seu comportamento, antes de libertá-lo.

Respeite as pessoas que não gostam de cachorros. Em uma praça ou parque com espaço especial para os cães, é esperado que as pessoas presentes gostem de animais. Mas nem sempre isso será verdadeiro em estabelecimentos comerciais. Então, lembre-se de que as outras pessoas podem gostar ou não da proximidade do animal, e respeitar o próximo é um dever de todos.

Entenda que nem todo cão gosta de toque. O ideal é que os desconhecidos perguntem aos tutores sobre a aceitação de carinhos, antes de se aproximarem dos cachorros. Se o seu cão é desses que não gosta de toque, não hesite em se posicionar quando uma pessoa desconhecida quiser se aproximar. Isso ajuda a evitar irritações, rosnadas e mordidas. 

Permita ao cachorro simplesmente ser cachorro. Lembre-se que o objetivo de passear com o seu cão é permitir que ele se divirta e tenha os comportamentos naturais da espécie. Portanto, brincar, correr, cheirar e até mesmo se sujar faz bem. 

Kit de sobrevivência

O tutor precisa estar sempre preparado para comportamentos já esperados, e também para imprevistos. Portanto, a dica é separar uma sacola ou ecobag para reunir itens como:

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