Revista L Pets
Schipperke, cãozinho com atitude de cachorro grande
Pastor-belga em miniatura encanta pela energia, facilidade de adaptação e rusticidade
Por Isabella Holouka
12 de abril de 2024, às 15h27
Link da matéria: https://liberal.com.br/revista-l/schipperke-caozinho-com-atitude-de-cachorro-grande-2145240/
Quem busca um cachorro ativo, habilidoso, rústico, de fácil adaptação e tamanho pequeno encontra no schipperke, conhecido como o menor cão-pastor do mundo, uma opção. Introduzida em território nacional há cerca de 20 anos, a raça é muito difundida em países da Europa, nos Estados Unidos e na Rússia.
Peludinho, em cor preta com subtom vermelho ou cinza, o cão desta raça mede no máximo 30 centímetros de altura, pesando até 9 kg se for macho e até 7 kg se for fêmea. Os filhotes são vendidos por R$ 5 mil, em média.
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Com origem na Bélgica do século 16, os schipperkes ganharam popularidade entre os capitães de embarcações e os comerciantes devido à aptidão para caçar ratos. Essa característica rendeu o nome, que significa “pequeno capitão”, aos cachorros que podem ser considerados pastores-belga em miniatura, por terem os mesmos ancestrais.
O reconhecimento do American Kennel Club aconteceu em 1904 e, em 1929, o Schipperke Club of America foi criado, oficializando a presença no continente. O desejo pelo cãozinho é crescente no Brasil, principalmente pelo gosto por animais pequenos com características de cachorros grandes, diz Reinaldo Muller Bertier, o Dr Matilha, de Americana, médico veterinário e adestrador que tem nove anos de experiência com a raça.
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Com muita energia para gastar, os schipperkes são brincalhões e sempre estão dispostos a interagir. São sociáveis com outras raças e espécies e muito afetuosos com o ser humano, especialmente crianças e idosos. Por isso, eles são ideais para famílias, mesmo com as habilidades que os direcionaram ao trabalho.
Por serem indiferentes e até arredios com estranhos, os scheppekes também são ótimos cães de alarme. Dentre as características da raça, destaca-se a adaptabilidade. Devido a essa habilidade, eles podem ter boa qualidade de vida mesmo vivendo em espaços reduzidos, desde que os ambientes sejam enriquecidos e a rotina, agitada. “É uma raça para quem gosta de aventura, sair, viajar para praia ou cachoeira com o cachorro. Não é para tutores sedentários. Eles gostam de estar sempre em movimento, descobrindo as coisas e, por serem rústicos, podem fazer caminhadas de 30 km em um dia, tranquilamente”, comenta o médico veterinário.
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Os schepeekes vivem 20 anos em média e costumam manter o comportamento ativo até a idade avançada, segundo Reinaldo. Os cães têm predisposição a problemas nos joelhos, como luxação de patela, mais comum entre os idosos.
A densa camada de pelo e subpelo, mais a juba, têm a função de ajudar na flutuação, já que o schipperke gosta muito e tem intimidade com a água. Também cumprem a regulação térmica.
Apesar de pequenos, são cachorros brutos e não perderam suas características ao longo da história. Os schepeekes devem ser escovados com regularidade, mas os banhos devem acontecer em um intervalo de 40 a 60 dias ou a cada troca de pelos. Além disso, eles nunca devem ser tosados, o que pode causar problemas na pele.