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Casa

Saiba lidar com as pragas urbanas nos jardins

Além de prejudicar as plantas, infestação de pragas pode causar riscos à saúde dos moradores da casa

Por Natália Velosa

24 de maio de 2021, às 07h33

Manter um jardim em casa traz inúmeros benefícios para a saúde. Além da beleza natural, a paisagem verde é importante para estimular a concentração e relaxamento, como também proporcionar a oxigenação do ambiente.

Entretanto, em dias quentes, em especial no Verão, o jardim pode se tornar habitat para pragas urbanas, já que o calor e a umidade favorecem um ambiente adequado para que se reproduzam e proliferem.

Além de prejudicar as plantas, infestação de pragas pode causar riscos à saúde dos moradores da casa – Foto: Adobe Stock

O engenheiro químico e proprietário da Mister Saúde Ambiental, José Renato Andrade, explica que é preciso ficar atento quando as plantas estivem com sinal de “mordidas” e quando novas pragas começarem a surgir, como escorpiões, aranhas, ratos ou até mesmos formigas e mosquitos. Esses últimos insetos, em específico, costumam ser mais comuns nos jardins, mas o número acima do normal pode significar um alerta de que algo está errado e gerar uma infestação.

José Renato recomenda nessas situações chamar uma equipe dedetizadora para analisar o local. Ele explica que o processo de dedetização não é exclusivo de áreas internas, pois se o jardim, varanda ou quintal estiver infestado por pragas, elas podem invadir a residência.

O principal problema é que essas pragas podem se reproduzir rapidamente. Os mosquitos, por exemplo, são vetores de vírus como o da zika, dengue ou chikungunya. Os ratos transmitem leptospirose, doença que pode ser fatal, assim como também a picada de um escorpião pode ser letal.

Dentre os processos, existem alguns específicos para cada caso:

  • Desinsetização: controle e eliminação de insetos e aracnídeos, como baratas, traças, formigas, pulgas, moscas, mosquitos, pernilongos, carrapatos, ácaros, mofos, fungos, bolores, aranhas e escorpiões. É realizada com atomizadores elétricos ou manuais, carregados com inseticidas e formulação micro encapsulada;
  • Desratização: controle e a eliminação de roedores de todos os portes e tamanhos, como ratos e ratazanas. A técnica consiste em utilizar iscas atrativas, que atingem todos os roedores e evitam uma grande infestação;
  • Descupinização: eliminação de cupins e brocas. O trabalho pode envolver desde os madeiramentos até dutos, paredes, solo e todo o ambiente, por isso a estratégia correta é essencial. Também é utilizado inibidores de crescimento para a rápida eliminação de cupins subterrâneos.

O tempo entre uma dedetização e outra é de quatro meses, segundo José. É esse período que garante que as substâncias utilizadas fiquem ativas no local.

“Não precisa ter nenhum cuidado extra depois da dedetização. Se o jardim tiver alguma planta comestível, pode comer normalmente desde que lave antes, assim como qualquer outro alimento”, comenta.

Além dos processos de dedetização citados, o engenheiro químico comentou outro serviço que pode ser aplicado no jardim, como também em outras áreas externas ou internas: desinfecção. Este é aplicado para sanitização de ambientes para eliminar vírus (inclusive a Covid-19), fungos, mofos, bactérias e ácaros.

A equipe técnica precisa de registro na Anvisa para aplicá-lo. Ele não é tóxico, não é irritante à pele ou aos olhos e também não deixa cheiro. “Para se ter uma ideia, o que fazemos com as plantas, fazemos em ambientes hospitalares com pacientes no leito”, conclui. 

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