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Pet

Setembro Vermelho também é voltado a saúde cardíaca dos pets

Veja possíveis sinais de doença no coração e como proceder

Por Stela Pires

11 de setembro de 2023, às 08h20 • Última atualização em 11 de setembro de 2023, às 08h21

Cuidados com o coração não são exclusivos dos tutores, e podem corroborar também com a longevidade dos pets - Foto: Adobe Stock

O mês de setembro é marcado pela campanha de conscientização sobre a importância dos cuidados com a saúde cardíaca dos humanos, iniciativa criada pela Federação Mundial do Coração, e que foi prontamente adotada pelos médicos veterinários. Os cuidados com o coração não são exclusivos dos tutores, e podem corroborar também com a longevidade dos pets.

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Os primeiros sinais de um problema cardíaco podem ser inespecíficos e com vários diagnósticos, já que um mesmo sinal ou sintoma pode ser observado em diferentes possibilidades de diagnósticos, de acordo com a médica veterinária do Hospital Veterinário da Fam (Faculdade de Americana) Camila Andrejus. 

“Uma simples tosse pode indicar [um problema cardíaco], o cansaço também, e até alguns momentos de perda de consciência do animal”, explicou. Ela aponta que a qualquer sinal de problema a ida ao veterinário é a indicação, porque durante o check-up o médico poderá entender melhor do que se tratam os sintomas.

As visitas semestrais ao consultório para checagem da saúde do pet devem contar também com exames para o coração do animal. “Os exames cardíacos devem estar no check-up, então pressão arterial, eletrocardiograma, ecocardiograma, estarão inclusos”. 

Quando há condições cardíacas, o ideal é que o pet seja direcionado a um especialista em cardiologia para ter um acompanhamento assíduo.

Essa continuidade de tratamento com o médico veterinário cardiologista é essencial para proporcionar bem-estar ao animal, visto que as doenças cardíacas não possuem cura, mas sim controle. 

Após o diagnóstico, as consultas com o especialista deverão ocorrer a cada período de quatro a seis meses, a depender do caso. As visitas recorrentes serão para o controle da medicação deste animal para que ele fique estabilizado. 

“Depois de uma doença cardíaca instalada, a gente nunca consegue diminuir a quantidade de medicação, pelo contrário, só vai acrescentando. Então, um paciente que tem uma condição cardíaca, conforme vai tendo a progressão da doença, a gente acrescenta medicações para continuar mantendo esse paciente estável”, disse.

As doenças cardíacas podem ainda levar a outras dificuldades, como hepatopatia, edema pulmonar e falta de oxigenação.

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Predisposição e doenças recorrentes

Alguns animais possuem predisposição às doenças cardíacas, que estão associadas à idade avançada ou raça. No caso dos cães, alguns exemplos que podem desenvolver problemas de coração são o labrador, doberman, poodle e golden retriever.

A doença cardíaca mais comum nos cachorros observada nos consultórios veterinários, de acordo com Camila, é a insuficiência da válvula mitral, apresentada em dificuldade de se exercitar, e tosse frequente, podendo evoluir para edema pulmonar.

Outro problema cardíaco frequente em cães é o sopro no coração, que não está relacionado à uma fase ou intensidade da doença, mas sim como sintoma de uma patologia.

O diagnóstico precoce nestes casos ajudará na introdução das medicações, com a possibilidade de estabilizar o paciente o quanto antes, evitando o risco desse animal descompensar, além de ganhar tempo e oferecer qualidade de vida ao pet.

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