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Pet

Entenda quatro cuidados para conforto, saúde e segurança de animais idosos

Exercícios, consultas, ambiente seguro e alimentação específica ajudam a garantir bem-estar dos animais

Por Isabella Holouka

15 de janeiro de 2024, às 08h51

Os “velhinhos” precisam de uma atenção especial dos tutores - Foto: Adobe Stcok

Todas as fases da vida do pet são especiais. Os filhotes são fofos, os adultos são os melhores companheiros e os idosos devem receber muita gratidão em forma de cuidado e amor. São companheiros para a uma vida toda e por isso é importante que os tutores entendam sobre os cuidados necessários com animais idosos.

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1 – Exercícios físicos

Assim como atividades físicas fornecem diversos benefícios às pessoas, os exercícios físicos moderados também mantêm a mobilidade e a saúde dos cães e gatos idosos. Porém, normalmente é preciso adaptar intensidade e duração conforme as suas capacidades físicas.

“Lembre-se de nunca forçar. Respeite o tempo e a capacidade física dos velhinhos, pois não é a intensidade que ditará os seus benefícios. Toda prática é válida”, afirmam os veterinários do Vet Quality Centro Veterinário.

Caminhadas são sempre uma boa ideia porque eles mesmo ditam o ritmo. Os idosos geralmente são lentos, e não há nada de errado nisso.

Deixe-o explorar, farejar, cavar, fazer pausas e o que mais se sentir confortável. Essas práticas os ajudam a fortalecer os instintos, na socialização, no humor e no bem-estar. Prefira um local com poucos obstáculos e o mais calmo possível, como parques, praças ou ruas tranquilas.

Atividades em casa também são boas opções, principalmente aos idosos mais carentes de disposição e mobilidade. Os brinquedos interativos, por exemplo, podem ser úteis até mesmo sem a supervisão do tutor.

Descarte brincadeiras como o cabo de guerra ou que demandem muita força e energia. Além disso, mordedores rígidos podem danificar a arcada dentária dos velhinhos. Portanto, opte pelos mais macios. Brincadeiras que estimulem o cérebro promovem estímulos físicos e cognitivos, ambos fundamentais tratando-se de aumentar a qualidade de vida dos idosos.

Atividades aquáticas também são bem-vindas. Com funções terapêuticas, promovem relaxamento, bem-estar e até alívio de dores. Piscina comum ou de plástico, baldes, bacias com bolinhas e banho de chuveiro com brinquedos são opções. Faça as brincadeiras em dias com temperaturas amenas e com água em temperatura ambiente ou morna. Além disso, não os exponha ao frio e vento após as atividades.

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2 – Ir às consultas de rotina

A saúde dos animais idosos é mais sensível, com baixa imunidade. Por isso, nessa fase, eles estão mais suscetíveis às doenças de todos os tipos. Então, monitorar a saúde ocular, dentária, do coração, dos ossos, entre outras partes, é necessário tanto para prevenção quanto para diagnóstico e tratamento precoce.  

Nas consultas e exames de rotina é possível detectar doenças silenciosas e muito perigosas, assim como a carência de vitaminas e nutrientes. Não adianta ter os melhores brinquedos e ração, sem checar informações como peso ideal, saúde do coração, pressão e articulações.

A frequência mais indicada é a cada 6 meses, ou sempre que notar algo diferente, como mudanças de comportamento, dificuldade para andar ou falta de apetite.

3 – Oferecer um ambiente seguro e confortável

Na velhice, qualquer caída ou escorregão podem ser fatais. Então, um dos cuidados com pet idoso é oferecê-los conforto e segurança.

As principais orientações são fornecer camas macias e de fácil acesso, evitar o acesso deles às escadas íngremes, deixar o ambiente livre de obstáculos, optar por escadinhas em sofás e camas, caso eles tenham costume de subir, manter o piso sempre seco e tomar cuidado com objetos no chão, principalmente os pequenos que podem ir à boca.

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4 – Fortalecer a alimentação

As necessidades nutricionais de um pet idoso são diferenciadas, assim como acontece com os filhotes. Além da ração sênior, específica para essa fase da vida, é interessante acrescentar alimentos naturais ricos em vitaminas e nutrientes, como verduras escuras, beterraba, batata, banana, arroz, peixes e carnes com pouca gordura (cuidado com ossos e espinhos).

Mais uma vez, a orientação profissional e o check-up são importantes. Afinal, cada animal é único e os mais velhos têm demandas específicas.

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