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Pet

Boa alimentação é garantia de saúde e bem-estar aos pets

Veja os tipos de dieta que podem ser ofertadas aos animais e as consequências de uma alimentação desregrada

Por Stela Pires

23 de outubro de 2023, às 07h53 • Última atualização em 23 de outubro de 2023, às 07h54

A alimentação está entre os fatores mais importantes para a saúde do pet - Foto: Adobe Stock

A velha expressão “você é o que você come” também se aplica aos animais de estimação. A alimentação está entre os fatores mais importantes para a saúde e bem-estar dos pets, e é capaz de atender às necessidades energéticas e nutricionais do animal, garantindo um bom funcionamento do organismo. 

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Atualmente existe uma variedade grande de possibilidades de dietas que podem ser ofertadas ao pet, desde alimentação caseira balanceada, dieta crua com ou sem ossos, alimentação mista (sendo uma parte industrializada e a outra natural) até a possibilidade de ser exclusivamente industrializada e balanceada.

“Indicamos que o plano alimentar do pet seja acompanhado desde filhote por um médico veterinário especializado em nutrologia, assim começando da forma certa e prevenindo desde cedo o adoecimento nutricional”, disse a médica veterinária Salete Cândido, especialista em medicina integrativa e sócia fundadora da LM+ Hospital Veterinário, de Americana.

De acordo com ela, a estratégia alimentar está associada a quantidade de atividades que o animal realiza por dia, levando em consideração se é um pet mais agitado que brinca, corre, faz passeios diários e frequenta day care, ou se fica mais em casa, é mais calmo, e tem um estilo de vida mais sedentário. “As necessidades são diferentes”, apontou.  

Fatores como raça, porte, fase da vida, saúde atual, score corporal e muscular, e até mesmo as condições da família, são levados em consideração no processo do planejamento alimentar do animal, buscando a melhor opção para o pet e tutores. “Consultar um médico veterinário nutrólogo é um investimento de saúde que vai evitar muitos gastos futuros e sofrimento com doenças”, disse Salete. Se a ingestão da quantidade de alimentos diária não for suprida, a deficiência nutricional pode levar ao adoecimento do animal. 

Os sinais de que a nutrição não está sendo adequada são diversos, desde o peso abaixo ou acima do normal, alterações comportamentais, pelagem sem brilho e ou com falhas, disbiose (fezes com alteração de consistência), e, em adoecimentos avançados, o câncer.

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OBESIDADE. O equilíbrio de quantidade e qualidade da alimentação somados ao estilo de vida são essenciais no controle do sobrepeso. Salete aponta que tudo que o animal ingere deve ser levado em consideração no plano alimentar diário, pois terá reflexo direto na saúde deste pet.

A oferta de alimentos como pão, embutidos, frutas e snacks industrializados devem entrar nos cálculos. “Se ele comer a quantidade planejada e ainda tiver o acréscimo de outros petiscos que não foram calculados no plano, estará extrapolando as necessidades e começará a ganhar peso”, apontou a veterinária.

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A dica da profissional é que os tutores já peçam para o especialista que os petiscos sejam incluídos no plano alimentar do animal. O veterinário, inclusive, fará a indicação dos lanchinhos mais adequados e saudáveis. “Se ele come mais do que seu organismo necessita, vai acumular essas calorias”.

A obesidade pode gerar diversas complicações ao pet. Problemas articulares por sobrecarga, diminuição de mobilidade, problemas cardiorrespiratórios e endócrinos, são alguns deles. 

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