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Pet

5 dicas para evitar a doença articular degenerativa nos pets

A doença não tem cura, mas algumas atitudes podem prevenir ou retardar sua aparição

Por Redação

07 de maio de 2024, às 07h52

Excesso de impacto na articulação e sobrecarga por excesso de peso são agravantes para a doença - Foto: Adobe Stock

A DAD (doença articular degenerativa), também conhecida como osteoartrite, é um problema comum em cães e gatos, afetando cerca de 25% dos animais de estimação. Ela acontece devido ao desgaste da cartilagem presente nas articulações e, mesmo não tendo cura, é possível prevenir e retardar sua aparição nos pets.

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Apesar da maior incidência da DAD ser diagnosticada em animais mais velhos, ela pode se desenvolver em qualquer fase da vida do cão e gato e progredir com o passar do tempo.

A prevenção é o melhor caminho já que a DAD não é simples de ser diagnosticada. “É uma doença de caráter silencioso, cujo início é quase imperceptível, destacando sutis alterações de comportamento dos animais”, disse a médica veterinária Tais Motta Fernandes, gerente de produtos da Avert Saúde Animal. 

Por estas razões, muitas vezes a doença só é diagnosticada em seu estado mais avançado, já com os pets mais velhos.

Diferentes fatores são responsáveis por causar a DAD. Alguns são o excesso de impacto na articulação, fraturas intra-articulares, sobrecarga por excesso de peso, além de fatores genéticos que podem fazer com que a doença se desenvolva precocemente.

Os principais sinais de que o pet está com DAD são a dificuldade para se levantar, pular, menor disposição para brincar, necessidade de encurtar os passeios ou de parar várias vezes, manqueira ocasional e, como consequência da restrição de mobilidade, aumento de peso. 

“Além disso, a DAD não tem cura, apenas tratamento que reduz os seus sintomas e que deve acontecer pelo resto da vida do pet”, alertou a veterinária.

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A profissional elencou cinco dicas que podem auxiliar na prevenção da Doença Articular Degenerativa nos pets e que devem acontecer desde filhote. Confira!

1 – Atividade física moderada

A atividade física faz bem para humanos e para animais, desde que não seja muito intensa. O excesso de esforço colocado sobre algumas articulações podem acelerar o processo de degeneração, que é maléfico para o pet. 

Saiba respeitar os limites do seu pet e, se tiver dúvidas, opte sempre pela caminhada ou passeio no parque, onde o pet possa correr livre e descansar quando sentir necessidade. Sempre que possível, peça a orientação do médico veterinário.

2 – Alimentação balanceada

A alimentação balanceada dos pets auxilia na nutrição adequada das articulações e também evita que o pet desenvolva sobrepeso, um fator agravante para a saúde articular. 

Ela pode ser realizada através de ração comercial (premium ou superpremium), ou alimentação natural – desde que este último seja muito bem orientado por um médico veterinário nutrólogo.

3 – Evite sobrecarregar as articulações

Ações que exigem muito esforço articular, como pular para subir ou descer de locais altos são prejudiciais para as articulações do pet. O problema pode ser amenizado com o uso de rampas ou pequenos degraus para facilitar o acesso ao pet. 

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O mesmo vale para ambientes com o chão muito liso, que dificulta que o animal caminhe ou corra tranquilamente sem escorregar – neste caso, opte por colocar tapetes e trilhos no chão para que o pet consiga se locomover de forma adequada.

4 – Suplementos nutricionais

Suplementos que tem condroitina, glicosamina, colágenos e ômega-3 na sua formulação ajudam a nutrir e proteger as articulações dos pets, mantendo-as fortes e saudáveis. Eles podem ser incorporados à rotina alimentar do pet, especialmente para as raças que têm predisposição a apresentar problemas articulares quando mais velhos. 

A suplementação deve seguir a orientação do médico veterinário para que esteja de acordo com as necessidades específicas de cada animal.

5 – Visitas rotineiras ao médico veterinário

Manter a periodicidade na visita ao médico veterinário é importante para a detecção dos primeiros sinais de problemas articulares, que podem ser muito sutis. A rotina de consultas também ajuda o profissional a acompanhar o desenvolvimento do animal e avaliar o escore corporal do pet, instruindo alterações na dieta caso exista alguma necessidade de redução de peso.

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