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SUV

Peugeot 2008 aposta na relação custo/benefício e reduz o preço para ganhar sobrevida

Modelo tem 10 anos de mercado e tenta permanecer relevante no concorrido segmento de SUVs brasileiro

Por Eduardo Rocha/Auto Press

28 de outubro de 2023, às 09h18 • Última atualização em 28 de outubro de 2023, às 09h19

O Peugeot 2008 vem tentando sobreviver no Brasil, apesar de seu envelhecimento. O modelo tem 10 anos de mercado, pouco mais de oito no País. Não seria um tempo exagerado, mas em um segmento feroz como o de SUVs, isso faz dele o projeto mais antigo do segmento.

Carro não passou por renovações significativas, nem em conteúdo, nem em motor – Foto: Eduardo Rocha/CZN

Não é só uma questão de idade, já que o Jeep Renegade foi lançado quase ao mesmo tempo. A diferença é que o design do 2008 se apoia em elementos de moda – ele é muito arredondado e tem lanternas típicas da época.

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Além disso, ele não passou por renovações significativas, nem em conteúdo, nem em motorização – ao contrário do Renegade.

Por isso mesmo, para a linha 2024, a Peugeot resolveu alterar um dos fatores mais importantes da equação montada pelos consumidores: reduziu os preços e rearrumou a gama.

Por dentro, tela touch de 7 polegadas e bancos revestidos parcialmente em couro – Foto: Eduardo Rocha/CZN

Com isso, cada versão conta apenas com um motor específico: 1.6 16V na Allure e Roadtrip e THP na Style e Griffe. Os preços caíram até R$ 4 mil, sendo que a maior diferença é exatamente na versão Roadtrip, que passa a fazer a função da antiga Style 1.6 16V e custa R$ 114.990.

Motorização

A variante é animada pelo conhecido motor EC5 VTI flex de 113/120 cv e 15,4/15,7 kgfm, com gasolina/etanol, gerenciado por câmbio automático de seis marchas.

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É um motor bastante antigo que, mesmo tento passado por algumas modernizações, não consegue acompanhar os propulsores mais modernos.

De relevante, o SUV traz de série airbags frontais e laterais, ar-condicionado digital com duas zonas, luz diurna em led, trio elétrico, controle de cruzeiro, sistema multimídia com tela touch de 7 polegadas e conexão via cabo com aplicativos Android Auto e Apple CarPlay, bancos revestidos parcialmente em couro, barras no teto, molduras nas caixas de roda e rodas de liga leve aro 16.

A fábrica da Stellantis, no Rio, é a última do mundo a produzir essa geração do modelo – Foto: Eduardo Rocha/CZN

O poder de atração do preço mais baixo ainda não fez efeito, embora tenha sido implementado há quase três meses.

Vendas ainda não decolaram

O modelo continua com vendas bastante pequenas e até o fechamento desta edição não havia acumulado este ano nem 1.500 unidades – a média é de 152 unidades mensais.

A fábrica da Stellantis em Rezende, no Rio de Janeiro, originalmente PSA, é a última no mundo a produzir esta primeira geração do modelo – na China e na Europa, a geração saiu de linha em 2019.

E para dificultar um pouco mais o desempenho comercial do modelo, ele está sendo envelhecido pela convivência nas concessionárias com o e2008, versão 100% elétrica do 2008 de segunda geração.

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