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picape

Ford Maverick híbrida é econômica, mas não foi feita para o trabalho pesado

Nova variante da picape é R$ 10 mil mais cara que o modelo tradicional, com preço de R$ 234,8 mil

Por Hernando Calaza/Auto Press

21 de outubro de 2023, às 08h47

Como em muitas vezes na história automotiva nacional, a Ford muitas vezes é a primeira a mostrar alguma novidade e a última a usufruir.

Isso aconteceu nos anos 1970 com o carro a álcool, se repetiu com o flex e acontece novamente com os modelos híbridos.

A marca norte-americana, antes mesmo de virar uma simples importadora, apresentou no Brasil o Fusion Hybrid.

Na combinação de motores, a Maverick alcança o total de 194 cv e 28,5 kgfm – Foto: Divulgação

O modelo não conseguiu ter sucesso por conta de dois fatores: era caro demais e tinha uma tecnologia complexa.

Agora, quando há até modelos híbridos produzidos no Brasil, a Ford investe na Maverick Hybrid.

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A venda da versão normal da picape nunca foi grande coisa e a híbrida foi no mesmo caminho. Elas somam pouco mais de 120 unidades mensais, em um universo de 8 mil emplacamentos por mês de picapes médias-compactas no país.

DESENHO

Esteticamente a Maverick com dois motores é quase idêntica à de motorização única, mesmo estilo reto, mesmos faróis com uma barra cromada, mesma caixa de carga acoplada à carroceria, uma picape com carroceria monobloco, em vez de usar cabine sobre um chassi como o da Ranger.

Entre as diferenças com o Maverick 2.0 Turbo, a primeira é o preço, que é de R$ 234.890, R$ 10 mil mais cara que a versão Lariat normal.

Por dentro, plásticos duros, sensação de solidez construtiva e cores sóbrias – Foto: Divulgação

A caçamba acomoda 946 litros, com até 655 kg e 400 kg rebocáveis, contra 613 kg de peso e 499 de reboque da versão normal.

Por dentro, o panorama é quase idêntico ao da Lariat turbo, com plásticos duros, sensação de solidez construtiva e, acima de tudo, as mesmas cores castanho/bronze.

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Entre as diferenças estão os controles de climatização, que perdem as telas dentro dos botões.

Também mudou o painel de instrumentos que mantém a tela de 6,5 polegadas, mas substitui o conta-giros por um medidor analógico que indica a energia e a recuperação.

A versão híbrida também é a Lariat, a única oferecida pela Ford. É uma configuração completa, mas não abundante.

Esteticamente, picape é praticamente idêntica ao modelo com motor tradicional – Foto: Divulgação

Ela inclui chave presencial para travas e ignição, abertura da porta por código, ar-condicionado duplo, banco do motorista elétrico, revestimento em couro sintético, freio de estacionamento elétrico, controle de cruzeiro e o velho sistema multimídia Sync 2.5 com 8 polegadas. Ele faz espelhamento de celulares sem cabo, mas é um tanto lento.

Perto da versão 2.0 turbo, o motor da Maverick híbrida é apenas funcional. Trata-se de um 2.5 litros de quatro cilindros com ciclo Atkinson a gasolina, gerenciado por um câmbio CVT, que rende 164 cv e 21,4 kgfm. Já o motor elétrico oferece 128 cv e 23,9 kgfm. Na combinação, o total é de 194 cv e 28,5 kgfm – na versão 2.0 Turbo, os números são 253 cv e 38,7 kgfm.

EQUIPAMENTOS

Em relação à segurança, a Maverick tem um bom nível de equipamentos, com sete airbags e recursos de assistência ao condutor, como faróis de led com comutação alto-baixo automática, alerta de colisão com frenagem autônoma de emergência, mas falta monitoramento de faixa e controle de cruzeiro adaptativo.

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