Autocuidado
Massagem e automassagem: como fazê-las em casa?
Com grande diversidade, técnicas impulsionam o bem estar físico, energético e emocional
Por Isabella Holouka
20 de julho de 2020, às 08h49
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As massagens ocidentais têm um olhar sistêmico sobre o ser humano, com benefícios fisiológicos como o aumento na circulação sanguínea e na temperatura corporal, alívio de tensões e melhora no retorno linfático – resultando ainda em ganhos no estado emocional. Massagens relaxantes, estimulantes, esportivas ou de drenagem linfática estão entre as técnicas ocidentais.
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Já as massagens orientais, além das vantagens fisiológicas, acrescentam uma visão holística sobre o indivíduo, evidenciando o equilíbrio energético. É o que explica Lucia Eda Simada, professora de Massoterapia no Senac Americana, que oferece cursos livre e técnico sobre massagens ocidentais e orientais chinesa e japonesa, além da massagem indiana ou Ayurvédica.
“A visão oriental considera a dualidade física e energética em harmonia, pois é necessário este equilíbrio para ser considerado estado de saúde. Na Medicina Tradicional Chinesa este equilíbrio é alcançado através dos estímulos nos pontos dos Meridianos, por onde esta energia percorre o corpo. Cada ponto tem uma função energética que deve ser estimulada dependendo da necessidade de cada um”, exemplifica Lucia, que cita entre as massagens orientais Tuína, Quick Massagem e técnicas associadas como auriculoterapia, ventosaterapia ou moxaterapia.
Massagem e automassagem em casa
Neste período de quarentena, as massagens podem ser realizadas em casa, de acordo com a professora Lucia Eda Simada, professora de Massoterapia, com alguns conhecimentos básicos para que não haja prejuízos para quem faz ou para quem recebe.
E para quem está sozinho, ela explica que a automassagem nas mãos ou nos pés também pode agregar benefícios. “Após um dia cansativo de trabalho, sente-se confortavelmente em uma poltrona, com um tapete debaixo dos pés e utilize uma bola de tênis. Pise sobre a bola e role massageando toda superfície da planta dos pés. A pressão que deve ser aplicada é a necessária para obter uma sensação agradável e de relaxamento, assim como o tempo”, sugere Lucia. “Há também as automassagens faciais que podem ser utilizadas nos momentos de higienização ou aplicação dos cremes diários, inclusive o protetor solar”, acrescenta.
Massagens caseiras com conforto e segurança
Escolher o local: a superfície onde a pessoa que irá receber a massagem vai deitar não pode ser muito dura e nem muito maleável. O conforto de quem vai aplicar a massagem também ajuda a evitar dores.
Cremes hidratantes ou óleos vegetais: escolha um creme hidratante que a pessoa já use ou óleos vegetais puros como o de amêndoa doce ou de semente de uva, e nunca aplique a massagem em áreas lesionadas, com escoriações, feridas, fraturas ou dores. Não use produtos medicamentosos.
Atenção aos movimentos: inicie deslizando lenta e suavemente sobre a pele da região a ser massageada para espalhar o produto e reconhecer a superfície. Em seguida, faça o deslizamento com um pouco mais de pressão. Pode usar a manobra de amassamento, pinçando suavemente a pele com movimentos alternados. Terminar com o deslizamento superficial e não se esquecer de manter cobertas as regiões do corpo que não estão sendo massageadas.
Não tentar “desfazer nódulos”: a massagem caseira deve ter a intenção de contato e proximidade, e não de tratamento. As manobras não devem causar dores ou desconfortos. “Com a intenção de promover bem estar, ao contrário, você pode machucar seu ente querido”, alerta Lúcia Eda Simada, professora de Massoterapia, que ressalta a variedade de cursos rápidos à disposição de quem gosta de massagear e tem interesse em aprender as técnicas.