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Pais & Filhos

Dicas de mães para acertar nas escolhas do enxoval

O que outras famílias estão usando ajuda os pais a entenderem as próprias necessidades

Por Isabella Holouka

01 de janeiro de 2024, às 09h28 • Última atualização em 01 de janeiro de 2024, às 11h01

Sophia Diseró com o filho de seis meses, no tapete de atividades, utilizado todos os dias, quase o dia todo - Foto: Marcelo Rocha_Liberal

Em meio a todos os sentimentos e mudanças durante a gravidez, a preparação para a chegada do bebê também envolve a compra de roupas e objetos para o enxoval. E diante de uma infinidade de produtos oferecidos pelo mercado, a reportagem do LIBERAL conversou com mães de Americana, que contaram suas piores e melhores escolhas e a importância da informação durante esse processo.

Com medo de faltar alguma coisa, a analista de suporte Juliana Luiz Braga, 27 anos, se preocupou em montar um enxoval completo para o seu primeiro bebê, que hoje tem cerca de seis meses. Devido à falta de experiência e empolgação, ela confessa ter investido em itens que, afinal de contas, não foram úteis para ela e seu pequeno. Em compensação, outros surpreendem por terem se encaixado na rotina da família.

Faixa umbilical, faixa térmica abdominal e kit com bolsas de maternidade estão entre as compras que poderiam ter sido evitadas, segundo ela. “Apesar destes itens, tenho outros que me são úteis, como o canguru, que ajuda bastante nos passeios e o carrinho. Cueiro e fralda de boca uso bastante e não podem faltar no dia a dia do meu filho. A farmacinha também, para organizar os remédios”, considera a mãe.

“Quanto mais você se munir de informação, e ver o que as outras mães estão comprando, para analisar se será útil para a sua realidade, melhor”, sugere Graziela Oliveira, empresária de 26 anos e mãe de Leonardo, de 4 meses. Ela conta que, assim que descobriu a primeira gravidez, começou os estudos. Livros, fóruns de mães, comentários sobre os produtos nos sites de compra e sua rede de profissionais – pediatra, fisioterapeuta e fonoaudióloga – são suas principais fontes de informação.

Assim, ela concluiu que não precisava de itens super tecnológicos, como lixeiras antiodor para fraldas, nem de objetos que seriam utilizados apenas uma vez, como termômetro de banheira. Resolveu ‘fugir’ das chupetas e aceitou a mamadeira, que pode ajudar em sua ausência. Mas não se livrou de gastos desnecessários: na opinião dela, talco e porta-fraldas, que acabou virando um item de decoração.

Já entre suas aquisições preferidas, a mãe cita a almofada de amamentação, muito usada na poltrona de amamentar, na cama e no sofá. “Eu não esperava que seria tão útil, até para a nossa postura, para a coluna, porque o bebê vai ficando mais pesadinho”, explica.

Sophia Diseró, jornalista de 26 anos e mãe de um bebê de seis meses, conta que o Instagram foi uma grande fonte de informação e inspiração durante a gravidez. “Seguindo outras mães, percebi que muita coisa era inútil, para gastar dinheiro no momento em que você mais precisa poupar, porque terá imprevisto o tempo todo”, diz a moradora de Americana, que conta ter feito um enxoval enxuto.

Por exemplo, a banheira, que pretendia comprar e acabou ganhando, foi útil enquanto o bebê era recém-nascido; atualmente ele prefere tomar banho no chuveiro com a mãe ou o pai. Ela ficou para banhos mais prolongados em dias de calor ou banhos de camomila, mas hoje a mãe teria comprado uma bacia.

Uma compra que a surpreendeu foi o tapete de atividades, utilizado todos os dias. “Muito legal, colorido, térmico, impermeável, o bebê fica brincando e se entretendo, com ou sem brinquedos. Eu teria investido nele antes, até para o desenvolvimento do meu bebê, para fazer o ‘tummy time’, fortalecer o pescocinho, a coluna”, argumenta ela.

‘Tummy time’ é um termo em inglês para os momentos em que o bebê é colocado de barriga para baixo e, enquanto se entretém, fortalece a região do pescoço, do abdômen, dos braços e pernas, o que o prepara para importantes marcos de desenvolvimento, como engatinhar, sentar e andar.

As três entrevistadas citam a utilidade de slings, cangurus e mochilas evolutivas, que permitem carregar o bebê com mais conforto, proximidade e com as mãos livres. Elas opinam que o sling, por ser um tecido longo e flexível, pode ser difícil de amarrar e aconchegar o bebê, além de que pode causar calor em regiões mais quentes, e preferem cangurus e mochilas evolutivas.

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PLANEJAMENTO. Antes de ter o bebê, Graziela sugere a compra de itens que serão utilizados com maior urgência, como roupinhas, itens de higiene e amamentação. Depois, a dica da moradora de Americana é se planejar para as diferentes fases da criança e aproveitar promoções.

“Tivemos a Black Friday e em janeiro começaremos a introdução alimentar. Já aproveitei para comprar cadeirão, babador, talheres de silicone e copo 360º, que é indicado por pediatras”, exemplifica. 

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Orientações da especialista

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Roupas
O tamanho P vai caber na maioria dos bebês. Ela indica a compra de 6 a 8 peças de cada tipo (body de manga curta, manga longa, macacão com pezinho, calças e pares de meia). No verão, não precisa de touquinha para sair da maternidade. Luvinhas não são recomendadas.

Quarto do bebê
O berço é prioridade. Precisa ter um colchão plano e firme, sem adornos (almofadas ou rolinhos), que podem causar acidentes. Cortinas e tapetes demandam troca e lavagem frequentes, assim como forros do carrinho ou cadeirinha. O ambiente precisa ser ventilado e limpo diariamente com pano úmido, para evitar a suspensão de poeira. Trocadores e luminárias, especialmente para iluminação mais suave à noite.

Higiene do bebê
A pediatra recomenda evitar lenços umedecidos e preferir algodão com água morna e sabonete infantil. Escovinha de cabelo, cortador de unha e tesourinha são citados pela médica. Ela ressalta a importância de fraldas de pano para secar bem o bumbum da criança: a umidade é a principal responsável pelas assaduras. Pomadas para prevenção das assaduras também são indicadas.

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