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Tóquio-2021

Mãe de Douglas Souza vê superação do filho na disputa dos Jogos Olímpicos

Elizangela Salles revelou lesão que poderia ter impedido a participação do filho na Olimpíada, caso tivesse sido realizada no ano passado

Por Marina Zanaki

27 de julho de 2021, às 09h03 • Última atualização em 27 de julho de 2021, às 09h05

Os Jogos Olímpicos de Tóquio estão sendo uma superação para Douglas Souza, ponteiro da seleção brasileira de vôlei, que é de Santa Bárbara d’Oeste. Sua mãe, Elizangela Salles, contou nesta segunda-feira, em entrevista ao vivo à colunista social Jucimara Lima, no perfil do LIBERAL no Instagram, que o adiamento dos jogos por conta da pandemia permitiu que ele se recuperasse de lesões e pudesse competir.

Elizangela e Douglas: mãe diz que pais devem permitir que seus filhos brilhem – Foto: Reprodução / Instagram

“Se tivesse sido naquele momento, talvez ele nem tivesse conseguido ir, porque estava com contusão e não era simples, era grave. Então, a Olimpíada está sendo uma superação, o sonho dele é o Japão, está sendo fantástico”, contou Elizangela.

O barbarense começou a postar em sua página do Instagram os bastidores da Vila Olímpica, tudo com muito humor. A irreverência fez com que suas redes sociais saltassem de 250 mil para 2,6 milhões seguidores em poucos dias.

O envolvimento com esportes começou aos 9 anos, com recomendação médica para tratar de uma bronquite. Entre todos os esportes que praticava, o vôlei se destacou e, aos 13 anos, começou testes em busca de outros times além da cidade.

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Douglas estudou na Escola Estadual Professora Irene de Assis Saes, no bairro Santa Rita. “Ele deixou a infância e a adolescência para trás, não aproveitou a vida que muitos até hoje, com 25 anos, aproveitam. Mas ou ele jogava ou aproveitava, e ele escolheu jogar”, contou a mãe.

O caminho até a Olimpíada não foi fácil. Ele precisou enfrentar preconceito por ser do interior e também por ser gay. Mas o apoio da família e a persistência fizeram com que ele participasse dos Jogos Olímpicos do Rio-2016. “Desde que ele começou a jogar vôlei, não teve férias. Se tinha duas semanas parado, era muito, só se tivesse lesão”, recorda Elizangela.

Ao lado do filho nas dificuldades e sucessos, ela deixa um recado para as mães de atletas. “Deixem seus filhos brilharem. Só demos o ventre para gerar o filho. Se Deus está chamando, deixa seguir. Tem que apoiar todo o tempo”, aconselhou.

A entrevista completa está disponível na página do Instagram do LIBERAL.

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