A Vara do Trabalho de Santa Bárbara d’Oeste determinou para o dia 20 de outubro, até as 14 horas, o leilão da área que compreende o estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães, de propriedade do União Barbarense.

O motivo é uma dívida trabalhista de cerca de R$ 10 milhões que o clube possui com ex-jogadores e ex-funcionários. A informação de que o estádio seria colocado à venda pela Justiça já tinha sido adiantada pelo LIBERAL em abril de 2019.

Mas, agora, existe uma data para que isso aconteça. Todo o procedimento terá a condução do corretor judicial Adílio Gregório Pereira, da Galeria Pereira.

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Após o encerramento do prazo, ele vai apresentar à Justiça todas as propostas recebidas. Ele deverá indicar a ordem de recebimento, a qualificação dos licitantes, valores e formas de pagamento.

Caso não haja proposta até 20 de outubro, o leilão passará a ser na modalidade “venda direta”, com validade até 20 de janeiro de 2022, às 14 horas. Dessa forma, nesse intervalo, o Antonio Guimarães será vendido para a primeira pessoa que oferecer o valor mínimo.

As propostas devem ser enviadas para o e-mail contato@galeriapereira.com.br. Porém, nem todos os detalhes do leilão estão definidos, inclusive o lance mínimo. Todas as informações estarão no edital, que deve ser publicado nas próximas semanas.

Toda essa situação acontece no ano do centenário do Antonio Guimarães, que completou um século em 22 de maio.

Procurada pelo LIBERAL, a diretoria do União divulgou uma nota na qual lamenta a possível venda de seu estádio. “A situação financeira e a má gestão em administrações anteriores resultaram nessa triste realidade”, diz.

Ainda segundo o clube, o presidente Daniel de Castro, o Gordo, tem trabalhado “em busca de alternativas financeiras para propor um acordo de parcelamento de toda a dívida”. No entanto, o Leão da 13 afirma que, em razão do momento atual, “essa tarefa se torna cada vez mais difícil”.