ATLETISMO
Felipe Bardi foi o 17º melhor do mundo em 2020 nos 100 metros rasos
Se a corrida olímpica terminasse hoje, americanense estaria classificado para os Jogos de Tóquio, segundo a CBAt
Por Rodrigo Alonso
15 de janeiro de 2021, às 14h16 • Última atualização em 30 de junho de 2021, às 18h00
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O velocista americanense Felipe Bardi, de 22 anos, foi o 17º melhor do mundo em 2020 nos 100 metros rasos e o 27º nos 200 m. Se a corrida olímpica terminasse hoje, ele estaria classificado para os Jogos Olímpicos de Tóquio, segundo a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo).
Existem duas possibilidades de classificação: pelo ranking mundial ou por índice. Cada país pode inscrever até três atletas por prova individual, com prioridade para aqueles que atingirem o índice.
No ranking mundial, Bardi ocupa a 37º posição dos 100 m. Há 56 vagas nessa prova. A CBAt apontou que, por enquanto, o americanense está entre os atletas qualificados para as Olimpíadas.
Mas o ideal seria ele conseguir o índice, fixado em 10s05. O prazo para isso termina em 29 de junho. O recorde pessoal de Bardi é 10s11, melhor marca de 2020 na América do Sul e a 17ª no mundo.
De acordo com a confederação, caso mais de três atletas atinjam o índice, os classificados seriam aqueles com menor tempo. Por enquanto, apenas um velocista correu abaixo dos 10s05 no período classificatório para os Jogos de Tóquio: Paulo André Camilo de Oliveira, com 10s02.
“Meu plano é me manter entre os melhores do País. Estou correndo atrás do índice, pensando na prova individual primeiro e depois no revezamento”, disse o americanense em entrevista à CBAt.
Se não houver imprevistos por conta da pandemia, a partir do próximo dia 28, Bardi participará de um camping de treinamento organizado pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) e pela CBAt. O evento será em Bragança Paulista, no CNDA (Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo).
Atleta da equipe Sesi São Paulo, o americanense estará acompanhado de seu treinador, Darci Ferreira.
“Além do camping em Bragança, estão previstos treinos fora do País, o que dará a oportunidade de ele participar de provas mais fortes. Nosso objetivo é correr abaixo do índice da Olimpíada e correr ainda melhor nos Jogos”, afirmou o técnico.