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À BEIRA DO CAMPO

Bandeirinha americanense cita ‘explosão de sensações’ na final da Copinha

Izabele de Oliveira atuou como árbitra assistente na decisão entre Palmeiras e Santos, no Allianz Parque

Por Rodrigo Alonso

25 de janeiro de 2022, às 21h36 • Última atualização em 25 de janeiro de 2022, às 21h37

Profissional definiu o jogo como um momento “extraordinário” – Foto: Raul Baretta / Agência Enquadrar

“Uma explosão de sensações inexplicáveis” tomou conta da Izabele de Oliveira, de 26 anos, na manhã desta terça-feira (25). Árbitra assistente, a americanense trabalhou à beira do campo na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, no Allianz Parque, em São Paulo.

A decisão, que terminou com festa palmeirense após goleada por 4 a 0 sobre o Santos, também foi um momento “extraordinário” para Izabele.

“Sacrifícios extraordinários levam a momentos extraordinários, e bandeirar a final da Copinha é uma sensação extraordinária, uma explosão de sensações inexplicáveis. Um clássico, em uma arena lotada, dá até um friozinho na barriga”, afirmou a bandeirinha ao LIBERAL.

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As emoções vieram à tona logo quando ela soube que poderia atuar no jogo. “Quando recebi uma mensagem pedindo pra eu fazer o exame de Covid, eu nem estava acreditando que tinha possibilidade de estar [na partida]”, disse.

“Eu trabalho com uma equipe muito fera, com assistentes muito bons. O quadro da FPF [Federação Paulista de Futebol] tem uma equipe com um potencial gigante. E estar entre os dois escolhidos foi uma honra tão grande, que eu pensei: ‘eu vou entregar tudo ali dentro hoje’”, acrescentou.

Izabele começou a bandeirar em 2017 e, segundo profissionais da arbitragem, até onde se sabe, é a primeira mulher de Americana a entrar no quadro da FPF.

No ano passado, ela fez sua estreia no futebol profissional, com duas partidas na Campeonato Paulista da Série A3. Agora, a americanense quer se firmar na competição e, depois, alçar voos ainda maiores, mas de forma gradual, sem atropelar processos.

“Quero ganhar muita gordura na A3, fazer muitos jogos na A3. E, daqui um ano, dois anos, estrear numa A1 com uma bagagem bem maior”, declarou.

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