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Educação

Imersão cultural e recursos básicos são mais efetivos que técnicas inovadoras no aprendizado de línguas

Segundo professora, aplicativos e sites podem ajudar aprendizes com metodologias variadas e bom custo-benefício

Por Isabella Holouka

06 de dezembro de 2023, às 10h44

A aprendizagem é diferente para cada pessoa e por isso o autoconhecimento é fundamental na definição de estratégias para estudar línguas estrangeiras. Fazer imersões culturais e optar por recursos básicos pode ser mais efetivo do que buscar técnicas inovadoras, mas existem aplicativos e sites relevantes para auxiliar neste processo.

A opinião é da docente do curso de Letras da FAM (Faculdade de Americana) Genilse Ciavareli Lucas. Formada em letras e graduanda em pedagogia, ela tem 21 anos de experiência como docente e doze na formação de professores.

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Aulas, leituras, filmes, séries e músicas, embora pareçam antiquados diante de ofertas de métodos revolucionários, ainda são muito eficientes, segundo a especialista. “Uma procura por ‘técnicas inovadoras’ pode frustrar. Há quem prometa ‘falar’ tal idioma em uma semana, mas não pode garantir o mesmo para a escrita, por exemplo”, comenta.

“A melhor técnica, talvez ainda seja a imersão na cultura da língua estrangeira que se pretende aprender. Estar em contato com pessoas nativas é muito importante também, devido às chamadas variações linguísticas. A gramática não muda, ou seja, aprender a escrever a norma padrão se faz com as regras. No entanto, se o foco do aprendiz é a comunicação, então é por meio da fala e da escuta que ele terá um desempenho melhor”, complementa.

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Ela diz que os aplicativos e sites disponíveis para a aprendizagem de línguas (como BABBEL, Open English, Preplay, Mosalingua, Mondly, Utalk, English Live e Coursera.org) costumam ajudar. Alguns deles são gratuitos no início, depois passam a cobrar algum valor para a evolução em níveis, mas a maioria tem uma boa oferta de idiomas.

“As metodologias e atividades são as mais variadas, desde as tradicionais (exercícios de fixação com cópia e tradução), até a conversação com pessoas nativas. O estudante tem muitas possibilidades para encontrar um aplicativo ou site que traga aquilo que ele procura, além, evidentemente, da questão custo-benefício”, observa Genilse.

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O interesse é um fator decisivo para aqueles que desejam se tornar poliglotas – pessoas que, além da língua materna, sabem falar, ler e escrever no mínimo mais três línguas estrangeiras. “Dedicação e empenho devem ser muito grandes para que se chegue a esse nível de aprendizado”, diz a especialista, citando dicas que podem ajudar quem tem essa meta.

Dentre elas estão, além de praticar intensivamente, viajar para conhecer as culturas locais e dialogar com os nativos ou usar redes sociais e games on-line para garantir essa interação. “É preciso realmente estar em contato e praticar a língua o tempo todo. E, não se preocupe, quem estuda várias línguas simultaneamente consegue organizar seu conhecimento de modo a não se confundir quando precisa utilizá-las”, finaliza.

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