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Cultura na região

Mês do jornalista: 4 obras para entender o dia a dia do ofício 

Filmes, séries e livros, ficcionais ou não, mostram a rotina de trabalho jornalístico e casos mundialmente conhecidos

Por Stela Pires

12 de abril de 2024, às 09h11 • Última atualização em 12 de abril de 2024, às 09h13

O mês de abril comemora o Dia do Jornalista, celebrado no dia 7. Em uma iniciativa de aproximar os leitores do LIBERAL do trabalho exercido pelos repórteres, o Caderno L montou uma lista de filmes, séries e livros que mostram de forma ficcional, ou não, o dia a dia da profissão.

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Nesta lista com quatro obras, serão expostas questões éticas e histórias que marcaram o jornalismo, além da rotina de uma redação e dos repórteres. No Instagram do jornal, os leitores também encontram um reels com indicações do chefe de reportagem Rodrigo Alonso e da repórter Stela Pires. Confira as sinopses das obras! 

The Borgen mostra a ligação da imprensa com as questões da política de um país – Foto: Mike Kollöffel/Netflix

Borgen: o Reino, o Poder e a Glória

A série “Borgen: o Reino, o Poder e a Glória” aborda algumas das principais questões políticas da atualidade: a relevância do reino da Dinamarca no mundo moderno, a batalha dos superpoderes pelo controle do Ártico e, o que não é nada menor, a crise climática. O enredo gira em torno da luta pelo poder e o que o poder faz com as pessoas, tanto na vida profissional como pessoal.

O jornalismo é um dos enfoques da trama, que acompanha todos os desdobramentos em relação às decisões tomadas pela Ministra Birgitte Nyborg.

Onde assistir: Netflix

Todos os Homens do Presidente

O filme americano de 1976 é baseado no livro homônimo de Carl Bernstein e Bob Woodward. O longa retrata os esforços investigativos desses dois jornalistas do Washington Post para desvendar o escândalo de Watergate, que eventualmente levou à renúncia do presidente Richard Nixon. 

O filme começa com o arrombamento na sede do Comitê Nacional Democrata em Watergate e segue a meticulosa investigação de Bernstein e Woodward, que enfrentam grandes riscos e obstáculos para seguir a trilha de dinheiro sujo e espionagem política.

Onde assistir: Amazon Prime Video

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Obras literárias 

Os livros também são fonte de entendimento sobre o jornalismo. Os títulos separados pela redação tratam sobre a ética jornalística baseada em casos reais, e também são uma oportunidade de contato com uma das vertentes da profissão, o jornalismo literário, como é o caso de “1986: o ano que não terminou”. 

1986: o ano que não terminou

Estudante morto, colegas presos, passeata de intelectuais e religiosos, tropa de choque, cavalarianos de sabre em riste, carros blindados, gás lacrimogêneo, tiros, jatos de água, paus, pedras, o fim de um caminho. “1968 – O ano que não terminou” traz de volta um período crucial da história brasileira. 

Neste clássico da não ficção nacional, o jornalista e romancista Zuenir Ventura conta, com a urgência das grandes reportagens, como transcorreu no Brasil o ano que, através do mundo, iria se tornar lendário por conta de manifestações estudantis contra o sistema. Sob a ditadura militar estabelecida em 1964, o desenlace seria terrível: pressionado pelos radicais, o presidente Costa e Silva decretou o AI-5, concentrando poderes e sufocando o que restava de democracia.

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O jornalista e o assassino: Uma questão de ética

Janet Malcolm, uma das mais importantes jornalistas americanas do século XX, escreveu oito livros, baseados em labirínticas reportagens publicadas na revista The New Yorker. Seu assunto pode ser o legado de escritores como Anton Tchekhov, Gertrude Stein e Sylvia Plath, a disputa pelo acesso aos arquivos de Freud ou processos judiciais que causaram comoção nos Estados Unidos, como em O jornalista e o assassino, em que narra a história de um médico, Jeffrey MacDonald, que, condenado pelo assassinato da esposa e das duas filhas, moveu um processo inaudito contra um jornalista que escrevera um livro sobre ele com base em entrevistas feitas durante o julgamento e na prisão. 

Colocando em pauta temas tão polêmicos quanto a ética do jornalismo e a liberdade de imprensa, o livro de Malcolm tornou-se um clássico sobre a relação entre jornalismo e poder.

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